quinta-feira, 21 de março de 2013

quarta-feira, 13 de março de 2013

Igreja Presbiteriana de Monteiro: Uma História de Lutas e Vitórias

Datas Importantes:
 
17 de Março de 1932 – Inicia a Igreja Presbiteriana como congregação da Mission Presbiterian Church em parceria com o Presbitério Centro de Pernambuco.

31 de Janeiro de 1965 – É Concluído o Novo Templo e organizada como igreja pelo Rev. Helon da Rocha Gouveia.

12 de Junho de 1996 - A Igreja volta a ter um pastor residente na cidade de Monteiro, o Rev. Fábio José Bernardo.
 
20 de Junho de 1997 - A igreja volta a eleger um pastor e presbiteros, Rev. Fábio e os Presbíteros Edwin Formiga, Eneas Mineiro e João Mendes.

Maio de 2010 - A Igreja volta a ter um ministro com cargos nas autarquias da Igreja Presbiteriana Nacional, o Rev. Altino foi eleito para o conselho deliberativo do Instituto Bíblico do Norte (IBN)

Novembro de 2012 - Ampliação do templo com capacidade para 350 pessoas sentadas pelo Rev. Altino Júnior


Graça e Paz!

          Amados irmãos no ano 2006 estive cursando no Instituto Bíblico do Norte (IBN) o Curso de Preparação de Obreiros (CPO) e ali me foi exigido pela professora de missiologia Missª Cristina Tereza do Amaral um relato de uma igreja fruto de visão missionária, não pensei duas vezes para fazer o relato histórico da nossa amada Igreja Presbiteriana do Brasil em Monteiro (IPBM), leia o relato nas linhas abaixo:

          A cidade de Monteiro cravada nos cariris velhos da Paraíba e tinha à época sua população predominantemente católica romana. Seria inteiramente impossível que adeptos de chefes religiosos se sentissem bem com a chegada e implantação de um outro credo religioso destoante do princípio papal. O povo seguia uma religiosidade cega a tal ponto de soar por toda parte o som melodioso do misticismo, sincretismo e idolatria, realidade que demonstrava a necessidade de anunciar-lhes o simples e poderoso evangelho da Cruz. Foi em meio a tantas dificuldades, perseguições do romanismo que deu-se a chegada do missionário Rev. Dr. Jullio Salles na nossa terra, dando assim início a história do presbiterianismo na cidade de Monteiro.

          No dia 17 de Março de 1932 este servo de Deus, aqui se apresentou como médico homeopata, que de fato o era, apesar de poucas pessoas saberem o significado daquele termo na época. Ele alugou um quarto no hotel do Sr. Manoel Joaquim da Silva onde atendia os pacientes com remédios naturais. Uma senhora chamada Belarmina Menezes (Belinha, hoje em saudosa memória) paralítica devido a uma vacina, por conselho do dono do hotel foi consultar-se com o médico Dr. Jullio, ali chegando, o homem de Deus vendo que para medicina da época não havia cura para sua paralisia, receitou-lhe paliativos para suportar os problemas; mas tratou-lhe da alma, apresentando-lhe Cristo através do texto que diz: O Justo viverá da fé” (Rom. 1.17; Gal. 3.11). Naquele dia (17 de Março de 1932) aquela mulher saiu dali convertida e surge em Monteiro a Igreja Presbiteriana. Outros foram sendo agregados a igreja pelo Senhor como: João Amaro, João Alexandrino, D. Filismina, Georgina (Geó), Chateaubriand Azevedo, Odilon Sá, José Gervásio e familiares, Otávia Azevedo e outros irmãos. A congregação funcionava a pleno vapor com a ajuda da Mission Presbiterian Church, que enviava pastores, missionários, evangelistas, seminaristas, para prestarem serviços relevantes a esta nova igreja.

          Dentre os missionários americanos que visitaram o campo missionário dando assistência pastoral, destacaram-se pela sua permanência aqui os reverendos Langdon Handerlite e Dr. Donald Maxwell que vez por outra cortavam o céu azul da nossa cidade no seu teco-teco para resolver qualquer problema quando solicitado. As ondas de perseguições foram se avolumando e o Mons. Vicente Rodas proibiu os católicos de encomendar costuras a D. Belinha, que era ótima costureira, as pessoas da rua pediam suas peças de volta, pois foram proibidos de pisar na calçada daquela serva de Deus, até os comerciantes eram proibidos de vender aos protestantes sob pena de excomunhão para o que não seguisse as ordens do Padre. A irmã Belinha passou por muitas dificuldades e dona Geó que morava na mesma casa dela disse: “Bela, estás vendo o sofrimento? Deixa essa religião” e D. Belinha respondeu: “Cala-te Satanás, pois quem falou não foi tu não, foi ele”, foram lutas terríveis contra a Igreja de Cristo, mas como diz um corinho antigo: “Ninguém detém é obra santa/Não há diabo, carne e mundo para apagar este ardor/ Ninguém detém é obra santa/ Esta obra é do Senhor”. Deus sustentou sua serva Belinha à época, seu cunhado Manoel Joaquim, depois convertido e presbítero da Igreja, levava alimentos às escondidas e jogava dentro da casa dela para não ser visto por ninguém. Outra grande perseguição foi efetuada pelo frade Frei Damião que já havia queimado várias igrejas protestantes na Paraíba, Pernambuco, ceará e Rio Grande do Norte, posteriormente em 1958 queimaria a Igreja Presbiteriana de Patos, ele juntou uma turba e no domingo de ramos quando veio realizar as “santas missões”, com o aglomerado partiu para invadir a casa de D. Belinha perguntando como é que se matava cobra e o populacho respondia que era na cabeça, mas o tenente Chaves enfrentou a situação e impediu a concretização da atrocidade. A nova igreja ainda passaria por outra grande perseguição, desta feita pelo Mons. João Honório de Melo, o mesmo tentou impedir a construção do templo atual ameaçando o Pref. Alexandre da Silva Brito de excomunhão e o mesmo cancelou a licença de construção, quando o Pref. Pedrinho Bezerra assumiu concedeu nova licença de construção e ao ser ameaçado pelo sacerdote papal disse “assinei e está assinado”, se o Sr. acha que tem direito entre na justiça. O Padre entrou na justiça com o advogado João Minervino Dutra alegando que o terreno era da Igreja Católica, perdeu na 1ª entrância e apelou para TJ/PB sofrendo nova derrota sendo proferido o veredicto pelo Juiz Francisco Milanês “é inconcebível tentar usurpar o direito de expressão e culto por meios infundados, nega-se o provimento” e a obra teve continuidade. A Congregação desde seu inicio foi ligada a dois presbitérios o da Borborema e o Centro de Pernambuco, hoje conhecido como Vale do Pajeú. No dia 31 de Janeiro de 1965 foi inaugurado o novo templo quando trabalhava na congregação o Rev. Helon da Rocha Gouveia, neste ínterim a igreja foi organizada eclesiasticamente sendo eleito o primeiro Conselho com o Rev. Helon como pastor efetivo e os presbíteros Enéas Mineiro de Sousa e José Ferreira de Sousa “José Manú” (Ambos de saudosa memória), ainda foram eleitos os diáconos irmãos na fé e de sangue Joaquim e José Gervásio Moreira. Saíram desta igreja os pastores Saul Lafayete, Noé de Paula Ramos, Joao Batista e outros dois que foge a minha frágil memória.

              Poucos irmãos restam do remanescente das primícias do evangelho aqui, podemos citar: Francisca Leal, Maria José Ferreira de Sousa (esposa de José Manú). Queremos citar alguns irmãos que muito contribuíram com o trabalho desta igreja, foram: Georgina Oliveira (Geó), Pb. Odilon Sá, Pb. Paulino Mariano, Alzira Gervásio, Otávia Azevedo, Guiomar de Paula Ramos, Pb. José Ferreira Mendes “José Emídio”, Pb. Manoel Joaquim da Silva, Pb. José Ferreira de Sousa, Pb. João Mendes Ferreira. Alguns dos pastores que trabalharam nesta igreja foram: Revs. José Martins, José Maria Passos, Cornélio Bezerra Gonzaga, Edson Dantas, Laudemiro Barros, Silas Campos, Campos Sales, José Maria Araújo, Edjair Silva, Fábio José Bernardo, este último por doze anos e meio com um relevante trabalho desde a evangelização até o inicio da construção do Prédio de Educação Cristã da Igreja local. Hoje a igreja é pastoreada pelo Rev. Altino Firmino da Silva Junior, um jovem pastor que tem realizado um belíssimo trabalho mostrando a igreja sua responsabilidade de viver em paz e promover a paz de Cristo ao mundo em guerra e o Conselho atual formado ainda pelos Presbíteros Veronilton Paz, Antonio Mauricio e Antonio Braz compactua desta mesma visão e desejamos que toda a Igreja erga os olhos e veja que os campos estão prontos para colheita, no ano de 2012 a igreja realizou outro sonho antigo que foi a conclusão do prédio de educação cristã e a ampliação do templo que já não cabia os irmãos; além da implantação da Congregação Presbiteriana de Sumé-PB em Parceria com a Junta de Missões Nacionais e, a revitalização da Congregação Presbiteriana do Sítio Serrote. Nossos olhos não devem está postos no passado, mas olharmos para o passado crendo em um agir futuro de Deus começando no presente. Estamos dispostos a continuar a obra dos nossos pais, dos irmãos do passado? Mãos à Obra!

          O Campo é Vasto e precisa de trabalhadores dispostos a segurar o arado e semear a boa semente. “Pois quem no arado põe a mão tem trabalho certo e profissão” (Paulo César, LOGUS).

Autor:
Presbítero e Missionário Veronilton Paz da Silva (Bacharel em Teologia pelo ITG de Belo Jardim - PE; Curso de Evangelista pelo CEIBEL de patrocínio - MG; Curso de Preparação de Obreiros no IBN de garanhuns - PE; Graduando em Letras na UEPB Campus VI Monteiro - PB)

sexta-feira, 8 de março de 2013


 
Não perca esta grande festa com a presença do Pastor Mauricio Galvão de Salvador - BA e Cantor Ad Souto de Campina Grande - PB. Breve colocarei aqui um pouco da nossa história. PB. Missº Veronilton Paz.

segunda-feira, 4 de março de 2013

Pastor Celio Miguel nos 25 Anos da IP Farol em Maceió - AL


ESBOÇO DO SERMÃO DOMINICAL DO MISSº VERONILTON PAZ NA CONGREGAÇÃO DO SÍTIO SERROTE

TEXTO: APOCALIPSE 3-1-6

TEMA: SARDES, A IGREJA QUE VIVIA DE APARENCIA. 

1. UMA APRESENTAÇÃO DO SENHOR JESUS CRISTO. V.1a, 1b

1.1 Ele tem a plenitude do Espírito Santo para dá a sua igreja. V.1a
Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os Sete Espíritos de Deus, e as estrelas [...]”.

1.2 Conhece pessoalmente a sua igreja. V.1b
[...] Conheço as tuas obras [...]”.

2. UMA APRESENTAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS REPROVÁVEIS DAQUELA IGREJA. V.1c, 2

2.1 Era uma igreja que parecia viva, mas estava morta. V.1c
[...] tens nome de que vives, e estás morto”.

2.2 Era uma igreja operosa diante dos homens, mas inerte diante de Deus. V.2
Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus”.

3. UMA APRESENTAÇÃO DO ALERTA DE JESUS. V.3

3.1 Lembrar do que recebeu e ouviu para guardar. V.3a
Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o [...]”

3.2 Arrepender-se dos seus erros. V.3b
[...] e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei”.

4. UMA APRESENTAÇÃO DO REMANESCENTE FIEL DENTRO DA IGREJA. V.4-6

4.1 Mesmo em meio ao afastamento da igreja da Palavra de Deus, uma parte permaneceu sem contaminar-se. V.4a
Mas também tens em Sardes algumas pessoas que não contaminaram as suas vestes [...]”

4.2 O remanescente fiel será purificado totalmente no céu. V.4b, 5a
[...] e comigo andarão vestidas de branco, porquanto são dignas”.
O que vencer será assim vestido de vestes brancas [...]

4.3 O remanescente fiel tem certeza de salvação eterna. V.5b
[...] de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; antes confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos”.

4.4 O remanescente fiel dá ouvidos a voz do Espírito Santo. V.6
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.

CONCLUSÃO:
Vimos nesta mensagem baseada na carta à igreja de Sardes que ela vivia de aparência, nesta carta o autor apresenta a pessoa de Jesus; depois explana as virtudes inelogiáveis daquela igreja; logo depois retrata o alerta de Jesus para aquela comunidade e depois fala sobre um remanescente fiel daquela igreja que não se contaminou com o pecado. Pergunto se nós temos de fato sido fiéis ou estamos nos contaminando com o mundo.

APLICAÇÃO:
Musica: Renova-me Senhor Jesus
Desafio: Sermos Fiéis ao Senhor
Oração: Pelos crentes - fidelidades ao Senhor, não crentes – Entrega pessoal ao Senhor.

REFLEXÃO: JESUS, A PORTA PARA O CÉU

  JESUS, A PORTA PARA O CÉU INTRODUZINDO , observamos que Jesus vai nos dizer que Ele é a única maneira do homem se achegar ao céu, vejamos:...