sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

O que fazer quando tudo vai mal?


 
Por Mauricio Zágari

Quando alguém se casa, é comum que diga que seus votos valem "...na alegria e na tristeza, na saúde e na pobreza...".  Em outras palavras, os votos devem valer nas horas boas, alegres, quando tudo vai bem; ou na barra pesada, na tristeza, no desemprego, na doença, quando está tudo ruim. Interessante é que em nossa aliança com Deus isso parece que não vale. Para muitos de nós, quando tudo vai bem é festa na igreja, louvores de mãos erguidas, glória e aleluia. Mas quando as circunstâncias da vida desandam, passamos a culpar Deus e nos afastamos dele. Ou murmuramos. Ou agimos como quem não tem fé no Senhor. Qual é, afinal, a postura que o cristão deve ter quando tudo vai mal?

A resposta é: fazer tudo ao contrário do que dá vontade.

Como assim? A proposta do Evangelho é contracultural. É nadar contra a correnteza. É seguir na contramão. Portanto, quando dá vontade de reclamar, a proposta da Cruz é "em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Ts 5.18). Devemos sempre ler a Bíblia com um olho no microscópio, ou seja, atentando para os menores detalhes. No caso, importa reparar na palavra "tudo". Se é para em "tudo" darmos graças, ou seja, em "tudo" agradecermos, o que Paulo nos ensina é que devemos ser gratos a Deus também quando tudo vai mal.

Estranho, não é? Mas... se pararmos para pensar, o Evangelho é estranho. Deus se fazendo homem? Deus querendo sofrer por quem não merece? Deus perdoando a escória da humanidade? Quem entende? Só que, quando compreendemos que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8.28), entendemos que, mesmo quando tudo vai mal, esse mesmo tudo está cooperando para o nosso bem. E isso nos desperta gratidão a Deus.

As tribulações também proporcionam benefícios. "Também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança" (Rm 5.3,4). Isto é, quando tudo vai mal Deus está fazendo crescer em nós perseverança (fundamental para "perseverar até o fim e ser salvo" - Mt 24.13), experiência (úteis em muitas circunstâncias e para podermos ajudar o próximo) e esperança (essencial para nos manter de pé nas piores horas).

Mas quando tudo vai mal o que é preciso fazer? O segredo Paulo nos diz em sua epístola aos Romanos: "Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes" (Rm 12.12). Ter paciência. E "paciência" é a "capacidade de tolerar contrariedades, dissabores, infelicidades; é o sossego com que se espera uma coisa desejada". Tolerância. Sossego. Persistência. Paz. Assim, o cristão que tem fé demonstra tolerância com os problemas, permanece sossegado na adversidade, espera com paciência Deus decretar o fim do período de duras provas, sabendo que depois tudo irá bem.

Fazer tudo ao contrário do que dá vontade. Logo, na pobreza devemos doar. Na tristeza, glorificar. No choro, agradecer. No sofrimento, esperar. Na decepção com o próximo, amar. E, em tudo isso, ter uma certeza: "Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas" (2 Co 4.15-18).

Se Deus permite que tudo vá mal hoje é para que tudo vá bem na eternidade. Por quê? Não faço ideia. O que meu desemprego e as dificuldades financeiras vão gerar de benefícios? Não sei. O que as dores que inundam meu corpo farão de bem por mim? Ignoro. O que ser vilipendiado por quem me chamava de "amigo" traz de vantagens? Só o Senhor sabe. O que amargar desamor de quem você menos esperava somará na sua vida? Difícil entender.

Fazemos festas surpresas para quem amamos, damos presentes fora de uma data especial para entes queridos, deixamos inesperados recados em batom no espelho do banheiro para nossos cônjuges. Eles não sabem que serão surpreendidos. Mas nós sabemos. Deus também gosta de nos fazer surpresas. E elas virão na eternidade. Hoje, tudo vai mal. Na vida eterna, a surpresa nos espera: "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam" (1 Co 2.9).

Prepare-se para encarar momentos nada surpreendentes de angústia nesta vida. E prepare-se para ser surpreendido com maravilhas na eternidade.

Paz a todos vocês que estão em Cristo,
Maurício

Fonte: Apenas

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A Pessoa de Cristo: Sua Humanidade (Doutrina Bíblica) [2/3]


A Pessoa de Cristo


A Humanidade de Cristo
  
Desde o momento da concepção virginal de Jesus no ventre de Maria, a sua natureza divina foi permanentemente unida à sua natureza humana em uma e a mesma pessoa, o agora encarnado Filho de Deus. A evidência bíblica para a humanidade de Jesus é forte, mostrando-nos que ele possuía um corpo humano, uma mente humana, e experimentou a tentação humana.

Jesus teve um nascimento humano e uma genealogia humana: ”vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gálatas 4.4-5).

Jesus possuía um corpo humano que experimentou crescimento (Lucas 2.40, 52), assim como suscetibilidades físicas, a exemplo de fome (Mateus 4.2), sede (João 19.28), cansaço (João 4.6) e morte (Lucas 23.46).

Como um homem velho, o apóstolo João ainda estava maravilhado ante o fato de que a ele fora dado experimentar Deus o Filho em carne. Como uma criança exultante, ele continua repetindo para si mesmo à medida que descreve a encarnação:

O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada), o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. (João 1.1-3)

João sabia acerca da encarnação há mais de 50 anos quando escreve essa carta, mas, ainda assim, ele escreve com maravilhado assombro à medida que reflete sobre o caminhar nas praias da Galileia, pescar, comer, rir e ter os seus pés lavados por um carpinteiro que era Deus em carne!

Jesus continua a ter um corpo físico em seu estado ressurreto, e ele esforçou-se sobremaneira para assegurar que os seus discípulos entenderiam isso: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho” (Lucas 24.39; cf. Lucas 24.42; João 20.17, 25-27). Após a sua ressurreição, Jesus voltou para o Pai, ascendendo em seu corpo divinamente reanimado perante os olhos maravilhados dos seus discípulos, assim testificando a sua plena e contínua humanidade física (Lucas 24.50-51; Atos 1.9-11). A ascensão tem sido incluída em cada credo relevante da igreja porque ela ensina a completa e permanente humanidade de Jesus como o único mediador entre Deus e o homem.

Jesus tinha uma mente humana, a qual, segundo a vontade do Pai, possuía limitações em conhecimento: “Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai” (Marcos 13.32). A sua mente humana crescia e amadurecia em sabedoria (Lucas 2.52), e ele até mesmo “aprendeu a obediência” (Hebreus 5.8-9). Dizer que Jesus “aprendeu a obediência” não significa que ele se moveu da desobediência para a obediência, mas que ele cresceu em sua capacidade de obedecer à medida que suportou os sofrimentos.

Jesus experimentou tentação humana: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hebreus 4.15; cf. Lucas 4.1-2). Embora Jesus tenha experimentado toda sorte de tentação humana, ele nunca sucumbiu ao pecado (João 8.29, 46; 15.10; 2Coríntios 5.21; Hebreus 7.26; 1Pedro 2.22; 1João 3.5).

Jesus praticava disciplinas espirituais. Ele regularmente orava com paixão (Marcos 14.36; Lucas 10.21; Hebreus 5.7), adorava nos cultos na sinagoga (Lucas 4.16), lia e memorizava a Escritura (Mateus 4.4-10), praticava a disciplina da solidão (Marcos 1.35; 6.46), observava o Shabbath (Lucas 4.16), obedecia às leis cerimoniais do AT (João 8.29, 46; 15.10; 2Coríntios 5.21; Hebreus 4.15), e recebia a plenitude do Espírito (Lucas 3.22; 4.1). Essas atividades religiosas eram desempenhadas com diligência (Hebreus 5.7) e habitualidade (Lucas 4.16) como os meios de um processo de crescimento espiritual verdadeiramente humano.

Dada a natureza divina de Jesus, a normalidade da maior parte de sua vida terrena é surpreendente. Aparentemente, Jesus passou os primeiros 30 anos de sua vida em relativa obscuridade, fazendo trabalhos manuais, cuidando de sua família e sendo fiel em qualquer coisa que o seu Pai o chamasse a fazer. Em seu ministério público, Jesus operou sinais miraculosos e dispensou ensino autoritativo que poderia vir apenas de Deus, e isso foi chocantemente ofensivo para as pessoas de sua cidade natal, as quais viam a simplicidade e humildade de Jesus como incompatíveis com a sabedoria e o poder messiânicos:

“E, chegando à sua terra, ensinava-os na sinagoga, de tal sorte que se maravilhavam e diziam: Donde lhe vêm esta sabedoria e estes poderes miraculosos? Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs? Donde lhe vem, pois, tudo isto? E escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua terra e na sua casa” (Mt 13.54-57).

Jesus não deixou de ser plenamente humano após a ressurreição. Ele será homem eternamente, à medida que ele representa a humanidade redimida por toda a eternidade (Atos 1.11; 9.5; 1Coríntios 9.1; 15.8; 1Timóteo 2.5; Hebreus 7.25; Apocalipse 1.13).

Implicações da Humanidade de Cristo

 

É evidente que os homens têm sido continuamente pecaminosos desde a queda. Portanto, é fácil assumir que ser pecaminoso é uma parte essencial e necessária de ser um “ser humano”. Mas isso não é verdade. Jesus era humano e, ainda assim, ele não pecou. O fato de que ele se tornou homem revela a natureza da verdadeira humanidade. A sua humanidade nos dá um vislumbre de como seria a nossa humanidade, caso ela não houvesse sido manchada pelo pecado. Ele nos mostra que o problema com a humanidade não está em sermos humanos, mas em sermos caídos. A natureza humana de Jesus mostra o potencial da humanidade tal como Deus intencionou. Essa demonstração da humanidade sem pecado reafirma a declaração de Deus de que a criação em todas as suas dimensões originais (material e espiritual), incluindo a humanidade, é, por definição divina, muito boa (Gênesis 1.31).

A humanidade de Jesus habilita a sua obediência representativa em nosso favor. “Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos” (Romanos 5.18-19). Porque Jesus é verdadeiramente humano, a sua vida perfeita de obediência e triunfo sobre todas as tentações – culminando em sua perfeita morte substitutiva – pode tomar o lugar da rebelião e do fracasso humanos.

Por causa da humanidade de Jesus, ele pode verdadeiramente ser um sacrifício substitutivo pela raça humana. “Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo” (Hebreus 2.17). Um homem morreu na cruz quando Jesus morreu, e a sua morte verdadeiramente é a expiação pelo pecado de seres humanos, de cuja natureza ele participou.

A humanidade de Jesus faz dele o único mediador eficaz entre Deus e o homem: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Timóteo 2.5). As naturezas divina e humana de Jesus o habilitam a se colocar na brecha entre homens caídos e um Deus santo.

A humanidade de Jesus o habilitou a tornar-se um Sumo Sacerdote empático, que experiencialmente entende a difícil condição da humanidade em um mundo caído: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna” (Hebreus 4.15-16; cf. Hebreus 2.18).
A humanidade de Jesus significa que ele é um verdadeiro exemplo e modelo para o caráter e a conduta dos homens. “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos” (1Pedro 2.21; cf. 1João 2.6).

Erros Históricos Acerca da Humanidade de Cristo

 

Uma heresia do segundo século chamada docetismo negava a verdadeira humanidade de Cristo. O docetismo (do verbo grego dokeō, “aparentar, parecer-se com”) baseava-se nas pressuposições do gnosticismo, o qual sustentava uma dicotomia radical entre os reinos físico e espiritual, bem como uma visão muito negativa da ordem física como sem valor e desprezível. Essas crenças conduziram a uma negação de que houvesse qualquer substância física real na humanidade de Jesus. A cristologia docética ensinava que a humanidade física de Jesus era apenas uma ilusão; uma de suas afirmações era que “quando Jesus caminhava na praia, ele não deixava pegadas”. O docetismo tem efeitos devastadores sobre uma correta visão de Cristo, da salvação, da revelação e da criação. Nessa perspectiva, Cristo não representa a humanidade em sua obra expiatória, tampouco nos revela Deus em forma humana. Tal ensino também destrói uma visão biblicamente positiva da criação, conduzindo a uma perspectiva negativa ou indiferente acerca da vida no corpo. O NT refuta as sementes do que viria a se tornar o gnosticismo, com a sua visão docética de Cristo. João condena severamente qualquer visão que negue a humanidade plena, física de Cristo: “Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus” (1João 4.2).

apolinarianismo foi outra heresia primitiva que negava a humanidade plena de Cristo. Apolinário (século IV d.C.) acreditava que os seres humanos possuíam corpos, almas animais e espíritos racionais. Ele ensinava que o logos divino em Cristo tomou o lugar do espírito racional presente nos homens. Essa visão foi refutada de modo bem-sucedido no quarto século por Gregório de Nisa e Atanásio, bem como rejeitada no Concílio de Constantinopla em 381 d.C.. O concílio demonstrou que se Jesus fosse apenas, digamos, dois terços humanos, a plena redenção de pessoas plenamente humanas não seria possível. Na citação célebre de Gregório, “aquilo que Ele não assumiu Ele não curou; mas aquilo que está unido à Sua Divindade também está a salvo”. Jesus deveria assumir cada elemento da natureza humana a fim de redimir completamente a humanidade.

Essas duas heresias ensinam os crentes a apreciarem a importância da humanidade de Cristo, bem como proporcionam uma lição acerca do método teológico. Ambas essas visões se aproximam da Bíblia com pressuposições acerca da humanidade e conformam o ensino bíblico a elas, ao invés de permitirem que a Escritura governe todas as coisas, incluindo as pressuposições. O método teológico evangélico deve sempre permitir que o ensino da Escritura molde as conclusões teológicas, ao invés de distorcer o seu ensino com base em assunções estranhas a ela. Inúmeros erros teológicos tem ocorrido pela imposição de ideias humanas à Bíblia.

Website: thegospelcoalition.org. Original: Biblical Doctrine: The Person of Christ. © 2001–2012 Crossway. All rights reservedFonte: Voltemos ao Evangelho

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Esboço do Sermão Dominical do Missº Veronilton Paz (CP/IPBM) Sítio Serrote

TEXTO: I JOÃO 5.13-19

INTRODUÇÃO:
A primeira epístola de João foi escrita a uma coletividade cristã que tinha de enfrentar a heresia gnóstica do primeiro século. João procurava animar seus membros a viver uma vida conseqüente com a comunhão com Deus e com Cristo. Ventila assuntos tão vitais como a justiça, o amor, a verdade e o conhecimento. O autor não considera estes assuntos simplesmente como requisitos éticos, mas como realidades religiosas fundamentadas na revelação cristã de Deus e de seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Portanto, a doutrina cristã é parte integrante do livro e sentimos, às vezes a tentação de pensar nele como uma exposição doutrinal da realidade da encarnação de Deus em Cristo. Contudo, se quisermos seguir o pensamento do escrito, devemos evitar esta tentação, visto que o apóstolo João está interessado principalmente na qualidade da vida cristã de seus leitores.

TEMA: COMO IDENTIFICAR UM CRISTÃO AUTÊNTICO

1.        TEM CERTEZA DA SALVAÇÃO.

1.1 Conhece mais a respeito De Jesus. V.13a
“Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus [...]”

1.2 Recebe a vida eterna quem crê em Jesus. V. 13b
“[...] para que saibais que tendes a vida eterna”.

2.        TEM CONFIANÇA PARA APROXIMAR-SE DE DEUS EM ORAÇÃO. V.14-17

2.1 Ora segundo a vontade de Deus. V.14
“E esta é a confiança que temos nele, que se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve”.

2.2 Ora confiado na resposta de Deus. V.15
“E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que já alcançamos as coisas que lhe temos pedido”.

2.3 Ora pelo irmão que caiu. V.16-17
Se alguém vir seu irmão cometer um pecado que não é para morte, pedirá, e Deus lhe dará a vida para aqueles que não pecam para a morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
“Toda injustiça é pecado; e há pecado que não é para a morte”.

3.        É SEPARADO PARA O USO DE DEUS. V.18-19

3.1 Não vive na prática do pecado. V.18a
“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando [...]”

3.2 É guardado pelo Senhor. V.18b
“[...] antes o guarda aquele que nasceu de Deus, e o Maligno não lhe toca”.

3.3 É livre de todo poder do mal. V.18c
“[...] e o Maligno não lhe toca”.

3.4 Está no mundo, mas não pertence ao mundo, e sim ao Senhor. V.19
”Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno”.

CONCLUSÃO:
Vimos nesta mensagem que João, um velho pastor orientou sua igreja contra heresias gnósticas com relação a doutrina cristológica, mas ainda orientação para a vivência do cristianismo dizendo algumas dicas para conhecer um cristão autêntico que são: 1. Tem certeza de salvação; 2. Tem confiança para aproximar-se de Deus em oração e; 3. É separado para o uso de Deus. Somos cristãos autênticos? Servimos a Cristo de verdade?

APLICAÇÃO:
Música: Fui transgressor no Passado
Desafio: Dá um testemunho de verdadeiro cristão por suas palavras e ações.
Oração: Pelos crentes - viver o evangelho, não crentes - Entrega pessoal a Cristo.     

sábado, 22 de dezembro de 2012

CEIBEL - CURSO BÍBLICO POR EXTENSÃO


Oferece cursos bíblicos por correspondência para aqueles que querem crescer no conhecimento bíblico, preparando-se melhor para o trabalho na Igreja, mas que não tem oportunidade de assistir aulas num instituto bíblico ou seminário.CEIBEL é um curso Bíblico-teológico por extensão do IBEL Instituto Bíblico Eduardo Lane fundado mais de 76 anos formando obreiros para servir a Cristo, no Brasil e no Mundo!
O curso é acessível a todos. Não há exigências quanto à idade ou nível de instrução da pessoa interessada. O essencial é que se tenha capacidade para compreensão de uma linguagem clara e simples como a empregada nos livros do CEIBEL, livros AUTO-DIDÁTICOS.
Qualquer pessoa pode estudar e receber certificados ao concluir as matérias, contudo para receber o DIPLOMA, é necessário que o aluno tenha: 
• 1º - Os certificados de conclusão dos níveis BÁSICO, INTERMEDIÁRIO e AVANÇADO
• 2º - Comprovante de que o aluno é membro e em plena comunhão com alguma igreja evangélica. Esse comprovante deve ser expedido pelo pastor de sua igreja.

COMO FUNCIONA? O aluno recebe os livros impressos pelo CEIBEL e estuda em casa, dedicando a isso algumas horas por semana. Poderá fazer o curso completo, ou as matérias que mais lhe interessam. O tempo de duração depende do aluno: não há limite de prazo especificado pelo CEIBEL.
Além do Livro-Texto, o aluno recebe provas para serem feitas em casa e depois enviadas para a correção. Depois de completar todas as provas para cada matéria, com nota mínima de 7, o aluno recebe um certificado que corresponde à matéria estudada.
O CURSO: O curso divide-se em três níveis. Fazendo os três, o aluno terá aproximadamente o equivalente de um curso interno do IBEL. Sugere-se que o aluno faça as matérias em sequência, porque assim fará as mais fáceis primeiro. Porém, permite-se escolher conforme o interesse, podendo também substituir as matérias especificadas de cada módulo por quaisquer das matérias facultativas.

COMO INICIAR O CURSO: Após sua matricula feita pelo site, você deverá adquirir o primeiro livro O Evangelho segundo João, e junto com a avaliação nos encaminhar uma foto 3x4.

IMPORTANTE: Qualquer pessoa pode comprar os livros do CEIBEL para seu estudo particular ou para uso em grupo, tais como Escola Dominical, Sociedade Feminina ou dos jovens, mesmo que não tenha interesse em matricular-se e receber os Certificados e o Diploma do Curso.

CUSTO E PAGAMENTO: Não há mensalidades para os alunos do CEIBEL, mas há uma taxa de matrícula (R$ 40,00 ) para alunos do Curso por Extensão como para os aluno do Curso por Correspondência. O aluno pode optar por um só livro de cada vez (que é normal), ou pode preferir receber vários livros de cada vez.

CEIBEL está a inteira disposição para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o curso, através de nosso e-mail  ceibelceibel@gmail.com assim como pelos telefones (34) 3832-6417.


SEQUÊNCIA NORMAL DO CURSO – MATÉRIAS

1º MÓDULO BÁSICO
1. O Evangelho Segundo João 
2. Estudo Programado da Confissão de Fé 
3. Deus e Seu Povo! Mensagem do A.T. 
4. O Deus Trino (Pai - Filho - Espírito) 
5. A Igreja Evangelística 
6. Seitas I 
7. Introdução ao N.T. I: Mateus a Atos 
8. Introdução ao N.T. II: Romanos a Apocalipse 
9. A Igreja

2º MÓDULO - INTERMEDIÁRIO
1. Do Pentecoste até o Renascimento 
2. Além do Brasil: Missões 
3. Como Interpretar a Bíblia: Hermenêutica 
4. Educação Cristã 
5. A Carta aos Romanos 
6. Nossa Esperança 
7. Matéria(s) Facultativa(s) à escolha

3º MÓDULO AVANÇADO
1. Da Reforma até Hoje 
2. Gênesis 
3. Aconselhamento Cristão com Como Enfrentar a Morte 
4. A Vida Cristã: Introdução à Ética 
5. Apocalipse 
6. A Vinda do Reino: A Teologia dos Evangelhos Sinóticos ( 2 vols Nív. Univ.) 
7. Seitas II 
8. Homilética I

MATÉRIAS FACULTATIVAS
1. Habacuque 
2. Creia! Evangelho Segundo João (Simplificado) 
3. Teologia de Paulo (2 vols. Nív. Univ.) 
4. Homilética II: O Sermão Tópico 
5. Renovação Pentecostal 
6. O Lar Cristão (simples) 
7. Êxodo 
8. História das Doutrinas 
9. A Igreja Ensinadora 
10. Música: uma introdução 
11. Igreja Missionária 
12. Caminho Suave para o Grego (2 volumes)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Esboço do sermão Dominical do Missº Veronilton Paz (CP Sítio Serrote)

TEXTO: I JOÃO 5.6-12

TEMA: O TESTEMUNHO SOBRE O FILHO DE DEUS, JESUS.

1.      A PALAVRA DE DEUS TESTIFICA SOBRE JESUS.

1.1 A Palavra e como água purificadora e testifica o seu sacrifício na Cruz. V.6a

1.2 A Palavra é um meio de graça que Cristo usa para salvar o pecador. João 5.39

2.      O ESPÍRITO SANTO TESTIFICA SOBRE JESUS. V. 6b,7,8

2.1 O Espírito nos guia a toda a verdade. V. 6b

2.2 O Espírito confirma a Palavra de Deus. V.7

2.3 O Espírito sempre glorifica a Cristo.

3.      O PAI TESTEMUNHA A RESPEITO DO SEU FILHO, JESUS. V.9-12

3.1 A Vida eterna é para quem crê em Jesus. V. 9,10a,11,12a

3.2 Aquele que não crê em Jesus, Não Tem a Vida eterna. V.10b,12b

CONCLUSÃO:
Nesta mensagem vimos que a Palavra de Deus; o Espírito Santo e; o Pai testemunham sobre Jesus. Eu e você vamos ficar calados ou testemunharmos sobre Jesus?

APLICAÇÃO:
Música: Nc 312
Desafio: Testemunhar de Jesus.
Oração: Que sejamos testemunhas de Jesus com palavras e atitudes.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

ISAÍAS 45:7 - Deus é o autor do mal?



Por Norman Geisler e Thomas Howe

"Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas". (Is 45.7)

PROBLEMA: De acordo com este versículo, Deus forma a luz e cria as trevas, faz a paz e cria o mal (cf. também Jr 18.11 e Lm 3.38; Am 3.6). Mas muitos outros textos das Escrituras nos informam que Deus não é mau (1Jo 1.5), que ele não pode nem mesmo ver o mal (Hc 1.13), nem pode ser tentado pelo mal (Tg 1.13).

SOLUÇÃO: A Bíblia é clara ao dizer que Deus é moralmente perfeito (cf. Dt32.4; Mt 5:48), e que lhe é impossível pecar (Hb 6.18). Ao mesmo tempo, sua absoluta justiça exige que ele puna o pecado. Este juízo assume ambas as formas: temporal e eterna (Mt 25:41; Ap 20.11-15).
 
Na Sua forma temporal, a execução da justiça de Deus às vezes é chamada de "mal", porque parece ser um mal aos que estão sujeitos a ela (cf. Hb12.11). Entretanto, a palavra hebraica correspondente a mal (rá) empregada no texto nem sempre tem o sentido moral. De fato, contexto mostra que ela deveria ser traduzida como "calamidade" ou "desgraça", como algumas versões o fazem (por exemplo a BJ). Assim, se diz que Deus é o autor do "mal" neste sentido, mas não no sentido moral - pelo menos não da forma direta.
 
Além disso, há um sentido indireto no qual Deus é o autor do mal em seu sentido moral. Deus criou seres morais com livre escolha, e a livre escolha é a origem do mal de ordem moral no universo. Assim, em última instância Deus é respnsável por fazer criaturas morais, que são responsáveis pelo mal da ordem moral. Deus tornou o mal possível ao criar criaturas livres, mas estas em sua liberdade fizeram com que o mal se tornasse real. É claro que a possibilidade do mal (i.e., a livre escolha) é em si mesma uma boa coisa.

Portanto, Deus criou apenas boas coisas, uma das quais foi o poder da livre escolha, e as criaturas morais é que produziram o mal. Entretanto, Deus é o autor de um universo moral, e neste sentido indireto, ele, em última instância, é o autor da possibilidade do mal. É claro, Deus apenas permitiu o mal, jamais o promoveu, e por fim irá produzir um bem maior através dele (cf. Gn 50.20; Ap 21-22).

A relação de Deus com o mal pode ser resumida da seguinte maneira:

DEUS NÃO É O AUTOR DO MAL:

- No sentido do pecado
- Mal de ordem moral
- Perversidade
- Diretamente
- Concretização do mal

DEUS É O AUTOR DO MAL:

- No sentido de calamidade
- Mal de ordem não moral
- Pragas
- Indiretamente
- Possibilidade do mal

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - Norman Geisler & Thomas Howe Via: Despertai, Bereanos!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

É legítima a comemoração do Natal?

 Por Rev. Hernandes Dias Lopes

O Natal é uma festa cristã e não pagã. Há uma onda entre alguns cristãos, na atualidade, taxando aqueles que comemoram o Natal de serem infiéis e heterodoxos, dizendo que essa comemoração não é legítima nem cristã. Precisamos, a bem da verdade, pontuar algumas coisas:
1. A distorção do Natal. Ao longo dos anos o Natal tem sido desfigurado com algumas inovações estranhas às Escrituras. Vejamos: Primeiro, o Papai-Noel. O bojudo velhinho Papai-Noel, garoto propaganda do comércio guloso, tem sido o grande personagem do Natal secularizado, trazendo a ideia de que Natal é comércio e consumismo. Natal, porém, não é presente do homem para o homem, é presente de Deus para o homem. Natal não é a festa do consumismo; é a festa da graça. Natal não é festa terrena; é festa celestial. Natal é a festa da salvação. Segundo, os símbolos do Natal secularizado. Há muitos símbolos que foram sendo agregados ao Natal, que nada tem a ver com ele, como o presépio, a árvore natalina, as luzes, os trenós, a troca de presentes. Essa embalagem, embora, tão atraente, esconde em vez de revelar o verdadeiro Natal. Encantar-se com a embalagem e dispensar o conteúdo que ela pretende apresentar é um lamentável equívoco. Terceiro, os banquetes gastronômicos e a troca de presentes não expressam o sentido do Natal. Embora, nada haja de errado celebrarmos com a família e amigos, degustando as iguarias deliciosas provindas do próprio Deus e manifestarmos alegria e expressarmos amor na doação ou mesmo troca de presentes, esse não é o cerne do Natal. Longe de lançar luz sobre o seu sentido, cobre-o com um véu.
2. A proibição do Natal. Tão grave quando a distorção do Natal é a proibição da celebração do Natal. Na igreja primitiva a festa do ágape, realizada como prelúdio da santa ceia foi distorcida. A igreja não deixou de celebrar a ceia por causa dessa distorção. Ao contrário, aboliu a distorção e continuou com a ceia. Não podemos jogar a criança fora com a água da bacia. Não podemos considerar o Natal, o nascimento do Salvador, celebrado com entusiasmo tanto pelos anjos como pelos homens, uma festa pagã. Pagão são os acréscimos feitos pelos homens, não o Natal de Jesus. Não celebramos os acréscimos, celebramos Jesus! Não celebramos o Papai-Noel, celebramos o Filho de Deus. Não celebramos a árvore enfeitada, celebramos o Verbo que se fez carne. Não celebramos os banquetes gastronômicos, celebramos o banquete da graça. Não celebramos a troca de presentes, celebramos Jesus, a dádiva suprema de Deus.
3. A celebração do Natal. O Natal de Jesus Cristo foi celebrado com grande entusiasmo em Belém. O anjo de Deus apareceu aos pastores e disse-lhes: “Não temais, eis que vos trago boa nova de grande alegria, que será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11). Natal é a boa nova do nascimento de Jesus. É o cumprimento de um plano traçado na eternidade. É a consumação da mensagem dos profetas. É a realização da expectativa do povo de Deus. Natal é a encarnação do Verbo de Deus. É Deus vestindo pele humana. Natal é Deus se fazendo homem e o eterno entrando no tempo. Natal é Jesus sendo apresentado como o Salvador do mundo, o Messias prometido, o Senhor soberano do universo. Quando essa mensagem foi proclamada, os céus se cobriram de anjos, que cantaram: “Glórias a Deus nas maiores alturas e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lc 2.14). O verdadeiro Natal traz glória a Deus no céu e paz na terra entre os homens. Natal é boa nova de grande alegria para todo o povo. O verdadeiro Natal foi celebrado com efusiva alegria no céu e na terra. Portanto, prossigamos em celebrar o nascimento do nosso glorioso Salvador!

Machismo e Feminismo: O estrago que causam no casamento

Ana Chagas

Texo base: Efésios 5.22-33


Às vezes presenciamos casos em que o machismo , ou até mesmo o feminismo estão reinando dentro do relacionamento conjugal  causando muito estrago dentro dos lares. 
Há pessoas que agem de determinada forma sob a influência de todo um sistema onde o que tem regido o comportamento das pessoas não é a vontade de Deus e seus preceitos estabelecidos para que pudessem ser felizes e fazer o seu cônjuge também feliz, antes, o que dita o padrão é  apenas o afã de atingir metas pessoasis em detrimento da felicidade da família. Uma família feliz é aquela que vive dentro dos padrões divinos de relacionamento. O texto de Efésios 5.22-23, nos dá o espelho, no qual podemos olhar para dentro de nós e reavaliarmos nosso comportamento diante do que Deus nos orienta por meio de sua Palavra.
Muitos homens confundem autoridade com poder ou opressão. Exercer autoridade sobre a esposa e família não significa usar de poder sobre eles. O Machismo é um exercício de poder e não de autoridade; assim como o Feminismo também é doentio, pois rejeita o ensino bíblico acerca do papel da mulher no casamento. 
O grito do Feminismo é que a mulher não precisa do homem para nada, que ela pode exercer o papel de cabeça do lar frente ao seu esposo só porque ela trabalha fora e talvez ganhe um salário maior que o dele. O problema não é ela ter ou não oportunidades de exercer diversas profissões. Não. Claro que é  importante trabalharmos, desde que isso não comprometa o tempo de qualidade que reservamos de forma sagrada para com o esposo e filhos, o que muitas vezes, infelizmente, acaba sendo sacrificado. A mulher retratada em Provérbios 31.10-31 é uma mulher que trabalha; que é empreendedora, mas que também utiliza seus recursos para estender a mão ao aflito; e ainda, procede de tal forma que seu esposo e seus filhos a elogiam. Ser feminina não é ser feminista. A mulher deve valorizar a sua feminilidade e até zelar para que no decorrer do tempo esta não fique ofuscada; mas também deve ter cuidado para que o Feminismo não encontre morada no seu coração. 
Uma família precisa de um equilíbrio para manter-se firme, e o segredo deste equilíbrio está na Bíblia. O Machismo demonstra uma procura por compensar a insegurança com relação à autoridade. Muitos por estarem equivocados em sua concepção acerca da autoridade, têm trazido prejuízos bárbaros dentro de suas família, quando  não a destroem por causa da violência. Os dados acerca da violência doméstica e nosso País são horrendos e crescem a cada dia; e este diagnóstico precisa ser revertido!
Exercer liderança não significa oprimir nem desprezar, até porque, a Bíblia diz em Efésios 5.22-33 que o marido deve amar a sua esposa assim como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela; Paulo fala de um amor sacrificial, a ponto de doar-se pela felicidade da esposa. Mas o interessante é que muitos homens só querem lembrar a parte que fala da submissão porque envolve apenas a mulher; e há mulheres que só concordam em ser submissas se sentirem que são perfeitamente amadas. E isso tem causado grandes problemas. A submissão de fato é uma ordenança para a mulher no casamento, ela deve ser cumprida em obediência a Deus, ainda que o seu marido não demonstre o amor sacrificial esperado. Da mesma forma, o homem deve amar da mesma forma que Cristo amou a igreja, ainda que a esposa não esteja cumprindo com a parte dela em ser submissa, pois a ordenança é divina.
Estas palavras podem até soar muito desagradáveis, porém, é a verdade bíblica. Cristo disse que se quisermos de fato seguí-lo, precisamos negar-nos a nós mesmos, e os deveres dos cônjuges um para com o outro, antes de qualquer outra coisa, consiste em obediência a Deus.

Ame o seu cônjuge e ore por ele! 
 
Fonte: www.conectadonabiblia.com

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM ATOS 9.31

TEXTO: ATOS 9.31 “A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, ...