Rev. Anísio Malta
Muitos
cristãos novos têm se filiado às igrejas imercionistas simplesmente
porque não compreenderam o significado pleno do batismo “com água”. A
defesa deste tipo de batismo provém de uma má compreensão de algumas
afirmações bíblicas como: “...desceram à água, batizados no rio Jordão,
sepultados com Cristo, muitas águas...”; expressões que parecem
significar imersão para aqueles que não estudaram a bíblia em sua
verdadeira luz e significado. Muitos não sabem que o batismo tinha sido
ministrado por mais de 1500 anos por aspersão e derramamento antes de
João Batista nascer. Não sabem que não havia outra Bíblia até o ano 100
A. D., exceto a velha Bíblia chamada Escrituras, Torá. Não sabem que a
“lei e os profetas” requer a aspersão e derramamento como forma de
batizar, e que a água usada nestes cerimoniais tinha que ser pura e de
ribeiros de água corrente. Não sabem que um sacerdote devia ter trinta
anos de idade antes de sua dedicação para o sacerdócio. Não sabem que o
lugar em que o eunuco foi batizado era deserto e não havia rio ali. Não
sabem que “sepultado com Cristo” significa literalmente sepultado com
ele “na morte”, e não na água. Não sabem que “no Jordão” tem o mesmo
significado que “na Galiléia”, “em Samaria”. Nnão sabem que “muitas
águas” em grego significa “muitas fontes” e não muita água (volume).
Batismo, o Sinal da Aliança da Graça O Batismo é o sinal visível, da
graça invisível na aliança “concerto, pacto” com Abraão e seus filhos
na fé. É um sinal externo, de um concerto eterno, com o Deus eterno. O
que é batismo? O Batismo é o sinal visível, da graça invisível. Batismo
é o rito de ingresso na Igreja Visível de Jesus Cristo, sem o qual não
se entra para a comunidade visível dos que professam a fé Cristã.
Quanto a isso, todos os evangélicos concordam. Para o reformador João
Calvino, batismo é o : “Sinal visível da graça invisível”. Primeiro vem
a graça, pela operação interna do Espírito Santo, depois a aplicação de
seu símbolo externo, o ato do batismo com água. A Confissão de fé de
HEIDELBERG fevereiro de 1563 assim se expressa:
“Cremos e confessamos que Jesus Cristo, o qual é “o fim da lei” (Rm. 10:4), derramou seu sangue, acabou com qualquer outro derramamento de sangue que se possa ou queira realizar para a propiciação e santificação dos pecados. Tendo abolido a circuncisão, que se praticava com sangue, ele instituiu em lugar dela o sacramento do batismo”. “Por isso, Cristo mandou batizar todos os seus “em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo” (Mt.28:19) Somente com água. Dessa forma, ele nos da a entender que assim como a água tira a impureza do nosso corpo, quando derramada em nós, ... , assim o sangue de Cristo, através do Espírito Santo, lava a alma, purificando-a e limpando-a de todas as impurezas e iniqüidades...”. “Por isso, cremos que quem quer entrar na vida eterna, deve ser batizado uma só vez. O batismo não pode ser repetido, porque também não podemos nascer duas vezes e porque esse batismo tem utilidade não somente no momento em que o recebemos, mas durante a vida inteira”. “Portanto, rejeitamos o erro dos anabatistas, que não se contentam com o batismo que uma vez receberam , e que além disso, condenam o batismo dos filhos pequenos dos crentes. Nós Cremos, porém, que eles devem ser batizados e selados com o sinal da aliança, assim como as crianças em Israel eram circuncidadas com base nas mesmas promessas que foram feitas a nossos filhos”.
W.G. SWIFT : “Depois de haver estudado a bíblia e os escritos de homens eruditos por mais de quarenta e cinco anos, tempo este que fiz uma excursão pelas terras da Bíblia, estou completa e claramente convencido de que o derramamento ou aspersão com água sobre uma pessoa em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é o modo próprio de batismo, uma vez que derramamento e aspersão provêm da mesma palavra grega”. Para reforçar essa opinião vou apresentar algumas afirmações de alguns dos mais eruditos mestres do Grego. 1. A primeira é do Léxico Grego e Inglês, de Robson, considerado um dos melhores sobre o NT. Diz ele: “Nas primeiras versões latinas do Novo Testamento, como por exemplo, a Ítala, que Sto. Agostinho considerava como a melhor de todas e que remota ao segundo século e ao uso ligado com a era apostólica, o verbo grego é apresentado uniformemente na forma latina nunca é traduzido por imergo ou por qualquer outra forma semelhante; demonstrando com isso que havia alguma coisa no rito do batismo com que a última não correspondia”. 2. As fontes batismais que ainda se encontram entre as ruínas das igrejas gregas mais antigas na palestina, como em Técoa e Gofna, e que remontam a tempos muito primitivos, não são suficientemente grandes de modo a admitir o batismo por imersão de uma pessoa adulta; e obviamente jamais foram designadas para este uso. 3. O Dr. Rice (em sua Polêmica com Campbell) diz: "já examinei todas as passagens na bíblia e nos escritos apócrifos dos judeus, onde a palavra é usada em sentido literal, sem referencia à ordenança do batismo cristão, e a minha convicção clara é que não há um único exemplo em que se possa provar signifique imergir; que todos os exemplos, exceto talvez um, quiçá duvidoso, pode-se provar, e tem sido provado, expressam a aplicação de água à pessoa ou coisa por derramamento ou aspersão”. 4. Extraí o seguinte do The Christian Standard, um dos principais jornais da Igreja Cristã, datada de 13 de fevereiro de 1932: “Parece-me que a palavra imersão nunca deve ser usada em uma discussão sobre o batismo Cristão. Eis a prova: em primeiro lugar não é um termo bíblico; nunca é usada na Versão Americana nem na edição revista”. Aqui, na própria fortaleza dos imercionista, entre os discípulos de Alexandre Campbell, é admitido o meu ponto de vista.
5. O Dr. Jacob Ditzler, um dos maiores mestres gregos dos dias modernos, diz enfaticamente em seus escritos que não existe nenhuma palavra grega para imersão no Novo Testamento.
6. W. G. Swift : “Quando eu era rapaz fui batizado por aspersão, e fiquei inteiramente satisfeito. Depois de ouvir muitas pregações que mandavam para o inferno os que não eram imersos, fui forçado a crer que eu estaria perdido se não mudasse minha opinião sobre batismo. Ninguém pode imaginar a tortura inútil que tive de suportar por muito tempo. Resolvi deixar a bíblia solucionar o assunto, e não o homem. Fiquei convencido, pelo estudo do Velho Testamento, a única Bíblia que os profetas, João Batista, Jesus e os apóstolos possuíam, que não há uma única passagem nas escrituras, quer no Velho quer no Novo testamento, que prove ser a imersão o modo certo de batizar; que a imersão não simboliza o que Deus e o Filho do Homem pretendiam. A palavra “imergir” ou “imersão” não se encontra na Tradução do Rei Tiago, da Bíblia, considerada pelas maiores autoridades inglesas como a maior tradução que já foi dada ao mundo. W. G. Swift : “Tendo estudado por mais de 40 anos as tradições bíblicas e tendo feito uma viagem pelas terras bíblicas, posso referir cerca de 40 tradições e costumes da palestina que estavam em uso antes de Cristo, e muitos continuam hoje, tais como duas mulheres moendo num moinho, aração feita com arado de um só cabo, homens saudando-se com ósculo santo, transporte de água e leite em odres de couro, cambistas, etc. Se o batismo fosse por imersão no período de Cristo, porque a maioria dos cristãos do mundo praticam a aspersão ainda hoje? Acompanha este trabalho uma pintura tipo desenho dos cristão primitivos encontrados nas catacumbas de Roma, uma das quais eu mesmo atravessei com uma candeia acesa. Muitos cristãos primitivos foram enterrados sob o solo durante aqueles dias terríveis de perseguição, nos três primeiros séculos este foi descoberto nas escavações das catacumbas e datam do primeiro século, duas destas obras, vê-se João Batista em terra seca derramando água sobre a cabeça de Jesus, e o desenho da pomba do Espírito sobre sua cabeça. Neste que acompanha este livreto, João está com água até os tornozelos derramando água sobre a cabeça do batizado. Este quadro é uma das mais antigas relíquias dos primeiros cristãos”. Estas relíquias trazem a idéia clara insofismável do batismo dos primeiros cristãos. “...Foram tais descobertas na palestina que levaram o Dr. Whitsit, por muito tempo professor no Seminário Batista de Lousville, Kentucky, a renunciar à imersão como verdadeiro modo de batismo”. “Feirfield, um outro batista eminente, fez a mesma cousa. Ambos escreveram livros sobre esse assunto”. “Durante minha viagem pela Palestina vi este quadro pendurado em algumas das igrejas. E cheguei mesmo a vê-lo pendurado no viaduto de uma estrada. Na Igreja de São Paulo, em Valleta, capital da ilha de Malta, vi uma estátua de Paulo e Públio, em tamanho natural logo no interior da porta da igreja. Paulo esta batizando Públio, derramando água na sua cabeça. O quadro do batismo de Cristo estava dependurado nos fundos da mesma igreja. Trouxe comigo das margens do rio Jordão, uma pedra em que este quadro está reproduzido. Em todas as terras da Bíblia por onde andei, não vi um só quadro que retratasse o batismo de Jesus que indicasse imersão. Deus mandou Moisés que aspergisse água como símbolo de purificação e por toda a era profética os profetas ensinaram e praticaram a aspersão, porque João mudaria isso? Com certeza não mudou! Os que praticam a imersão crêem que o Batismo representa o sepultamento e a ressurreição de Cristo. A morte e ressurreição são os fatos, o resultado é a purificação dos pecados. É isso possível ? Com base no fato da purificação dos pecados em Isaías 43:25, que é em nós aplicado pelo Espírito Santo? Particularmente eu creio, que está mais relacionado com a obra do Espírito Santo, que opera em nós a purificação dos pecados. “O batismo com Espírito Santo; aplicando em nós a obra de Cristo nos lava e nos purifica de todo pecado”. João Batista afirma “Eu vos batizo com água, ( rito de purificação ) mas após mim vem um que é maior do que eu, ... ele vos batizará com o Espírito Santo e com Fogo...”. O profeta JOEL “derramarei do meu Espírito sobre toda carne”. O Espírito purificador foi derramado, se a realidade foi derramada logo o símbolo também deve ser; e não é mera lógica, leia: Lucas 3:16 “disse João, eu na verdade batizo “com água”, ... mas ele vos batizará “com o Espírito Santo”; se o mesmo verbo é usado nos dois batismos, por que com o Espírito é derramar, mas com água é “imergir”? Detalhe: pegue sua Bíblia, vá ao rodapé da página e veja o detalhe (1.=com, ou “em” ); por que esta tentativa de mudança? Se o texto original diz “Com!” (que neste caso é uma conjunção que indica modo, forma; e com jamais significaria “dentro de”, que daria a idéia de imersão, e sim usando água, “derramando água”, por isso esta tentativa de salvar o sentido desejado, em lugar do sentido original, que é “derramar água”, “com água” e não “em água”. O símbolo, o batismo “com água”, traz a idéia da realidade que é o batismo “com Espírito Santo”.
Em Atos 11:15-16, Pedro, neste passo, lembra-se que o batismo de João foi por aspersão, porque se em Jerusalém o batismo com Espírito Santo, foi por aspersão, “com o Espírito”, como “com água” pode significar imersão, se “com o Espírito Santo” significa derramar, aspersão? Atos 1:5, “O Espírito Santo veio sobre vós”, e Isaías 32:15, “Até que se “derrame sobre nós” o espírito lá do alto”. O modo dos judeus se purificarem era por “aspersão”, derramamento, e significa purificar. Era tão comum que a bíblia menciona derramamento e aspersão mais de 200 vezes. Os judeus aspergiam as pessoas, os vasos, utensílios e o próprio santuário. Hebreus 9:19-21. E isto simbolizava a purificação do Espírito Santo. Em João 2:6 lemos, “Ora estavam ali colocadas seis talhas de pedra, que os judeus usavam nas purificações”. Na bíblia não vemos multidões de crentes indo ao rio para ser batizadas pelos discípulos, não fala de tanque, nem batistérios, são invenções modernas. Os rituais de purificação dos judeus nos trazem alguma luz aos fatos. Assim como o cordeiro era um tipo de Cristo, o batismo com água tipifica o batismo com o Espírito santo. Vejamos Isaías 44:3, “Derramarei água sobre o sedento, derramarei o meu Espírito sobre a sua posteridade, e a minha benção sob os teus descendentes”, etc. João Batista disse: “Para que ele fosse manifesto a Israel, é que eu vim batizando com água”. Manifestado como? Que tipos era comum aos israelitas? 1ª Pedro 1:2 diz, “...para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo”. Por que se mudaria a forma do ritual, quando a realidade ritualística judaica requer aspersão? Isaías diz: “Ele borrifará muitas nações”. Isto denota a forma clara dos ritos purificadores dos israelitas, aspergindo ou batizando “com água”. E significa que o Cristo purificaria as nações. Um argumento lógico: Deus jamais estabeleceria para sua igreja uma ordem que não pudesse ser cumprida em todo lugar. Como praticar a imersão nos Pólos no Alasca? Se alguém for imerso nesta região, quando sair de dentro da água morre congelado! O que fazer nos grandes desertos, onde não há água “nem para beber”? Já para a aspersão isso é muito simples. Um fato lógico e evidente: Em Atos 10:31-45 Pedro dava testemunho na casa de Cornélio: “...Enquanto Pedro ainda falava estas coisas, desceu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. Admiraram os crentes que eram da circuncisão, quando vieram com Pedro, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo...” e Atos 11:15-16 “...Quando, porém comecei a falar, caiu o Espírito Santo sobre Eles, como também sobre nós no princípio. Lembrei-me da palavra do senhor, como disse: João, na verdade batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo”. Se isso ainda não for suficiente para mostrar a relação do batismo com água com o batismo com o Espírito Santo (“derramarei” e “desceu sobre eles”) não sei se poderei ajudá-lo, mas não desistirei. Sepultados e batismo não tem relação; sepultamento é símbolo de morrer com Cristo e não de batizar.
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Batismo: Imersão ou Aspersão?
Meu caro Sidny, sua dúvida é: Porque a IPB Não batiza por Imersão, mas Por Aspersão? Te responderei assim:
1) IPB Não Batiza Por Imersão Porque há relatos e circunstâncias, na Bíblia, que nos levam a concluir que o Batismo não era aplicado por imersão. Vejamos: a) A palavra Batizar não significa somente submergir, mas também molhar, lavar, derramar e aspergir (Lc.11:38); b) A imersão não estar estabelecida como o único modo de batismo. No N.T. não há qualquer referência categórica sobre este assunto. c) Não há no N.T. nenhum caso provado de batismo por imersão, mas há vários casos em que os batismos não podiam ser imersões, porque muitas das referências ao batismo no N.T. favorece a aspersão como o modo utilizado pelos apóstolos, visto que o contexto e as circunstâncias demonstram a impossibilidade da imersão. Por exemplo: 01) At. 9:17, Paulo é batizado de pé, dentro de uma casa; 02) At.2, no pentecostes foram batizados quase 3000 pessoas em um só dia, numa cidade que não tinha local apropriado e era uma cidade reconhecidamente de pouca água, e mesmo que houvesse tanques com água suficiente, não estaria à disposição dos apóstolos; 3) At.10:47, Cornélio e sua família foram batizados em casa; 4) O carcereiro de Filipos e toda sua família também foram batizados em casa (At.16.33). Será que havia tanques apropriados ou piscinas em suas casas?
2) Por Que a IPB Batiza por Aspersão?R. São Muitas as razões. Mencionaremos aqui apenas algumas:
1) Todas as cerimônias dos judeus eram feitas por aspersão e a raiz do cristianismo é judaica. Os ritos de purificação judaicos eram por aspersão (Nm.8:7; 19:13,18,19 e Hb.9:13);2) O batismo com o Espírito Santo no pentecostes, aconteceu por derramamento e não por imersão (At.2). Ou seja; as pessoas não foram mergulhadas no Espírito Santo, mas o Espírito Santo derramado nas pessoas. Isso fica evidente que é o elemento do batismo (água) deve ser aplicada ao sujeito (a pessoa), e não o sujeito (a pessoa) ao elemento (água) [Lc.3:16; At.1:6; 10:47).
3) A única forma que Jesus deixou foi: em Nome do Pai , do Filho e do Espírito Santo. O modo (aspersão efusão ou emersão) não importa; a graça salvadora não está no batismo;
4) Também a validade do batismo não está na quantidade de água empregada ou do modo como a água é aplicada, mas no que ela significa. O que devemos entender é: nao é a agua que lava os nossos pecados. Quem nos lava é o sangue de Cristo e a ação purificdora do Espírito (Tt.3:5). A agua é apenas o simbolo desta lavagem.
Nós, os Presbiterianos, batizamos por aspersão, embora reconheçamos a validade dos outros dois modos, por entender que este tem mais evidências bíblicas.
Postado por Francivaldo Ferreira
Batismo por Aspersão – Uma característica de nossa Identidade
INTRODUÇÃO
Estamos vivendo uma época de crise de identidade em nossa denominação, e por isso, precisamos resgatar a nossa identidade. A Igreja Presbiteriana precisa repensar e regressar as antigas verdades outrora defendidas com afinco na igreja.O nosso tema de hoje é polêmico, isto porque a comunidade evangélica da atualidade é IMERSIONISTA, sendo assim, talvez alguns de vocês tenham assimilado essa prática e gerado um preconceito contra o batismo por aspersão – digo que isso é natural, mas é desprovido de fundamento. Sabe como a imersão tem sido assimilada? Pelo menos de duas formas básicas:1) Pela associação com o Batismo Católico Romano – Ser aspersionista é ser católico romano; assim, dizem os crentes modernos.2) João Batista batizou no Rio Jordão – Esse tem sido o argumento do imersionistas, pois, eles supõem que se João, o Batista, batizou em um rio esse batismo foi por imersão.O nosso estudo visa mostrar que estas duas premissas estão erradas. O batismo por aspersão não é do catolicismo romano, mas é uma forma bíblica de Batismo; segundo, João, o Batista, jamais praticou a imersão.
A nossa Confissão de Fé declara[1] o seguinte: “Não é necessário imergir o batizando na água; mas o batismo é corretamente administrado ASPERGINDO água sobre o candidato” (Confissão de Fé de Westminster, Cap.23 e Séc.3).Essa é a nossa tese neste estudo.
Vejamos o que podemos aprender sobre este assunto:I – O QUE É BATISMO?O nosso Breve Catecismo diz que “o batismo é o sacramento no qual o lavar com água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, significa e sela a nossa União com Cristo, a participação das bênçãos do pacto da Graça, e nosso compromisso de pertencemos ao Senhor” (Breve Catecismo pergunta 94).Nesta definição de Batismo oferecida por nosso símbolo de fé podemos destacar algumas coisas:1.1 – O batismo é um Sacramento: O termo “Sacramento” significa algo que é Santo. Um sacramento, dentro da definição presbiteriana, é “um sinal visível de uma graça invisível” que tem sido destinada aos crentes em Cristo[2] , devemos levar em consideração este conceito presbiteriano, o batismo não é qualquer coisa, tem valor e muito valor.1.2 – O batismo significa e sela a nossa união com Cristo: O batismo aponta para a realidade de que fomos alcançados por Cristo, Deus declara-nos que fomos salvos e que lhe pertencemos mediante este sacramento.II – ANALISANDO O VOCÁBULO BATISMOOs imersionistas dizem que o termo Batismo significa sempre “Imergir na água”. Dizem que os termos “Baptw”(Baptô) e “Baptizw”(Baptizô) sempre tem essa conotação. É verdade que no grego clássico estes termos significavam “imergir”, todavia, o grego Novo Testamento é o Grego conhecido como Koinê (Aquilo que é comum, aquilo que é do povo). E os termos nunca são empregados no Novo Testamento com esse sentido de imergir.
Vejamos:1) Batizar nem sempre é imergir: Cristo não se Batizava antes de comer veja o que diz Lucas 11.38, o vocábulo grego empregado é “ebaptisqh”(Ebaptisthê).Outro fato interessante é o que Marcos diz em 7.4 “quando voltam da praça, não comem sem se aspergirem( baptiswntai - baptisôntai); e há outras cousas que receberam para observar, como a lavagem( baptismouV - Baptismus) de copos, jarros e vasos de metal e camas”.Ora, se a palavra “Batismo” significa somente imergir, então, como explicar a imersão das camas de dormir – em qual tanque eles praticavam isso? No rio Jordão? Como? Levavam a cama na cabeça até o rio?Como explicar Dn.4.25? Na versão grega do Antigo Testamento (Conhecida como Septuaginta) diz que “Nabucodonozor foi batizado no Orvalho do Céu”. Ele foi mergulhado no orvalho? Uma gota de chuva prova a imersão ou a aspersão?
2) Batizar não é sepultar: Os imersionistas advogam que o Batismo é símbolo da morte de Cristo. E apelam para Romanos 6.4ss , estes textos fala de nossa identificação com Cristo no Batismo dele que é caracterizado como a sua morte, e este batismo, sela nossa união com Ele. Associam que o descer a sepultura de Cristo, é figura do seu batismo, a pergunta é: Cristo foi sepultado como nós ocidentais somos? Ele foi baixado na cova, ou foi sepultado dentro de uma rocha, ou caverna? Então, o modelo de nosso sepultamento não serve para tal simbolismo do batismo de Cristo.III – JOÃO, O BATISTA – UM IMERSIONISTA?Os imersionistas agarram-se a João Batista dizendo que ele praticou a imersão. Será que João praticou a imersão no seu ministério?Alguns argumentam que ele batizou no Rio Jordão, ora se ele batizava em um rio, logo, ele batizava por imersão. Parece-nos uma conclusão lógica.Temos alguns problemas com essa argumentação:1) Quem era João Batista? Todos nós sabemos que João era o primo de Cristo, e Filho de Isabel e Zacarias. Mas qual é era a função João? Jesus disse que João era Profeta. Por isso, Cristo disse que ele era o Elias prometido conforme profetizado por Malaquias 4.5, isto é fato descrito por Mateus 11.10-13. O que iria fazer o “Elias prometido”? Em Malaquias 3.1,3 diz que ele “purificará os filhos de Levi”, mas como era feita a purificação dos Filhos de Levi? Era por imersão ou aspersão? Veja o que diz Números 8.6-7. Então, João não poderia ser um imersionista.2) João como profeta não poderia introduzir um novo rito de purificação: É público e notório que todos os ritos de purificação no V.T eram por aspersão, e todos os profetas praticaram a aspersão como rito de purificação, especialmente porque Moisés havia recebido a ordem de Deus para isso, logo, nenhum profeta poderia alterar o rito, como João, sendo um judeu levita, poderia introduzir tal rito estranho? Basta olharmos o primeiro capítulo do Evangelho de João 1.25 (evangelista) para vermos que isso era impossível.IV – ALGUMAS PASSAGENS DA ESCRITURA E ASPERSÃO PROVADANeste momento queremos mostrar alguns textos das Escrituras onde a imersão não aparece, e torna-se evidente que a aspersão é o caso aplicado. Estes textos provam que a imersão nunca foi uma prática bíblica, e assim, a aspersão é bíblica – não pode existir duas verdades quando uma se opõe a outra, vejamos:
1) Paulo não foi imerso: Não há como negar que Paulo foi batizado em pé Atos 9.18; 22.16. A expressão no original grego anastaV ebaptisqh(anastas ebaptisthê) o particípio grego “anastas”indica que houve uma ação simultânea entre o levantar e ser batizado. Não há porque supor que havia um tanque batismal na casa para isso, pois, tal não era a prática de judeus já apegados a aspersão.
2) As abluções são traduzidas por batismos: O autor do livro de Hebreus que as várias cerimônias de purificações no V.T são chamadas de “batismos” isso no capítulo 9.10 e as descreve nos versículos 19-22
3) Como explicar a imersão em I Corintios 10.1,2: É possível ser imerso na nuvem? Ou no Mar Vermelho?Os israelitas foram imersos no Mar vermelho? Não foram os egípcios? Como podemos ser mergulhados em Moisés? Este texto só tem explicação se a aspersão foi admitida no termo “batismo” que é empregado aqui.
4) Atos 2.41 prova a imersão? A resposta é não. Porque os imersionistas não consideram algumas coisas.4.1) não havia rio dentro da cidade de Jerusalém.4.2) como mergulhar 3 mil pessoas em um dia, em um local sem águas para a imersão se praticada..
Conclusão
Este estudo tem o caráter de ser uma introdução ao assunto, solicitamos que todos possam estudar este assunto com afinco, e assim, possamos resgatar a nossa identidade.[1] A Igreja Presbiteriana do Brasil possui três símbolos de Fé: 1) A Confissão de Fé de Westminster; 2) O Breve Catecismo de Westminster; 3) O Catecismo Maior de Westminster.[2] Veja-se a Confissão de Fé de Westminster, Capítulo 26, Seção 1.
----------------------------------------------------------------------------------Por João Ricardo Ferreira de França - jrcalvino9@hotmail.com
Só para concluir, o batismo por imersão surgiu em 1521 A.D. por um homem chamado Thomas Müntzer através de uma revelação extra-bíblica. Se existe algum batismo anti-bíblico pela história não é o aspersionista. Qual será? tá na cara.
“Cremos e confessamos que Jesus Cristo, o qual é “o fim da lei” (Rm. 10:4), derramou seu sangue, acabou com qualquer outro derramamento de sangue que se possa ou queira realizar para a propiciação e santificação dos pecados. Tendo abolido a circuncisão, que se praticava com sangue, ele instituiu em lugar dela o sacramento do batismo”. “Por isso, Cristo mandou batizar todos os seus “em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo” (Mt.28:19) Somente com água. Dessa forma, ele nos da a entender que assim como a água tira a impureza do nosso corpo, quando derramada em nós, ... , assim o sangue de Cristo, através do Espírito Santo, lava a alma, purificando-a e limpando-a de todas as impurezas e iniqüidades...”. “Por isso, cremos que quem quer entrar na vida eterna, deve ser batizado uma só vez. O batismo não pode ser repetido, porque também não podemos nascer duas vezes e porque esse batismo tem utilidade não somente no momento em que o recebemos, mas durante a vida inteira”. “Portanto, rejeitamos o erro dos anabatistas, que não se contentam com o batismo que uma vez receberam , e que além disso, condenam o batismo dos filhos pequenos dos crentes. Nós Cremos, porém, que eles devem ser batizados e selados com o sinal da aliança, assim como as crianças em Israel eram circuncidadas com base nas mesmas promessas que foram feitas a nossos filhos”.
W.G. SWIFT : “Depois de haver estudado a bíblia e os escritos de homens eruditos por mais de quarenta e cinco anos, tempo este que fiz uma excursão pelas terras da Bíblia, estou completa e claramente convencido de que o derramamento ou aspersão com água sobre uma pessoa em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, é o modo próprio de batismo, uma vez que derramamento e aspersão provêm da mesma palavra grega”. Para reforçar essa opinião vou apresentar algumas afirmações de alguns dos mais eruditos mestres do Grego. 1. A primeira é do Léxico Grego e Inglês, de Robson, considerado um dos melhores sobre o NT. Diz ele: “Nas primeiras versões latinas do Novo Testamento, como por exemplo, a Ítala, que Sto. Agostinho considerava como a melhor de todas e que remota ao segundo século e ao uso ligado com a era apostólica, o verbo grego é apresentado uniformemente na forma latina nunca é traduzido por imergo ou por qualquer outra forma semelhante; demonstrando com isso que havia alguma coisa no rito do batismo com que a última não correspondia”. 2. As fontes batismais que ainda se encontram entre as ruínas das igrejas gregas mais antigas na palestina, como em Técoa e Gofna, e que remontam a tempos muito primitivos, não são suficientemente grandes de modo a admitir o batismo por imersão de uma pessoa adulta; e obviamente jamais foram designadas para este uso. 3. O Dr. Rice (em sua Polêmica com Campbell) diz: "já examinei todas as passagens na bíblia e nos escritos apócrifos dos judeus, onde a palavra é usada em sentido literal, sem referencia à ordenança do batismo cristão, e a minha convicção clara é que não há um único exemplo em que se possa provar signifique imergir; que todos os exemplos, exceto talvez um, quiçá duvidoso, pode-se provar, e tem sido provado, expressam a aplicação de água à pessoa ou coisa por derramamento ou aspersão”. 4. Extraí o seguinte do The Christian Standard, um dos principais jornais da Igreja Cristã, datada de 13 de fevereiro de 1932: “Parece-me que a palavra imersão nunca deve ser usada em uma discussão sobre o batismo Cristão. Eis a prova: em primeiro lugar não é um termo bíblico; nunca é usada na Versão Americana nem na edição revista”. Aqui, na própria fortaleza dos imercionista, entre os discípulos de Alexandre Campbell, é admitido o meu ponto de vista.
5. O Dr. Jacob Ditzler, um dos maiores mestres gregos dos dias modernos, diz enfaticamente em seus escritos que não existe nenhuma palavra grega para imersão no Novo Testamento.
6. W. G. Swift : “Quando eu era rapaz fui batizado por aspersão, e fiquei inteiramente satisfeito. Depois de ouvir muitas pregações que mandavam para o inferno os que não eram imersos, fui forçado a crer que eu estaria perdido se não mudasse minha opinião sobre batismo. Ninguém pode imaginar a tortura inútil que tive de suportar por muito tempo. Resolvi deixar a bíblia solucionar o assunto, e não o homem. Fiquei convencido, pelo estudo do Velho Testamento, a única Bíblia que os profetas, João Batista, Jesus e os apóstolos possuíam, que não há uma única passagem nas escrituras, quer no Velho quer no Novo testamento, que prove ser a imersão o modo certo de batizar; que a imersão não simboliza o que Deus e o Filho do Homem pretendiam. A palavra “imergir” ou “imersão” não se encontra na Tradução do Rei Tiago, da Bíblia, considerada pelas maiores autoridades inglesas como a maior tradução que já foi dada ao mundo. W. G. Swift : “Tendo estudado por mais de 40 anos as tradições bíblicas e tendo feito uma viagem pelas terras bíblicas, posso referir cerca de 40 tradições e costumes da palestina que estavam em uso antes de Cristo, e muitos continuam hoje, tais como duas mulheres moendo num moinho, aração feita com arado de um só cabo, homens saudando-se com ósculo santo, transporte de água e leite em odres de couro, cambistas, etc. Se o batismo fosse por imersão no período de Cristo, porque a maioria dos cristãos do mundo praticam a aspersão ainda hoje? Acompanha este trabalho uma pintura tipo desenho dos cristão primitivos encontrados nas catacumbas de Roma, uma das quais eu mesmo atravessei com uma candeia acesa. Muitos cristãos primitivos foram enterrados sob o solo durante aqueles dias terríveis de perseguição, nos três primeiros séculos este foi descoberto nas escavações das catacumbas e datam do primeiro século, duas destas obras, vê-se João Batista em terra seca derramando água sobre a cabeça de Jesus, e o desenho da pomba do Espírito sobre sua cabeça. Neste que acompanha este livreto, João está com água até os tornozelos derramando água sobre a cabeça do batizado. Este quadro é uma das mais antigas relíquias dos primeiros cristãos”. Estas relíquias trazem a idéia clara insofismável do batismo dos primeiros cristãos. “...Foram tais descobertas na palestina que levaram o Dr. Whitsit, por muito tempo professor no Seminário Batista de Lousville, Kentucky, a renunciar à imersão como verdadeiro modo de batismo”. “Feirfield, um outro batista eminente, fez a mesma cousa. Ambos escreveram livros sobre esse assunto”. “Durante minha viagem pela Palestina vi este quadro pendurado em algumas das igrejas. E cheguei mesmo a vê-lo pendurado no viaduto de uma estrada. Na Igreja de São Paulo, em Valleta, capital da ilha de Malta, vi uma estátua de Paulo e Públio, em tamanho natural logo no interior da porta da igreja. Paulo esta batizando Públio, derramando água na sua cabeça. O quadro do batismo de Cristo estava dependurado nos fundos da mesma igreja. Trouxe comigo das margens do rio Jordão, uma pedra em que este quadro está reproduzido. Em todas as terras da Bíblia por onde andei, não vi um só quadro que retratasse o batismo de Jesus que indicasse imersão. Deus mandou Moisés que aspergisse água como símbolo de purificação e por toda a era profética os profetas ensinaram e praticaram a aspersão, porque João mudaria isso? Com certeza não mudou! Os que praticam a imersão crêem que o Batismo representa o sepultamento e a ressurreição de Cristo. A morte e ressurreição são os fatos, o resultado é a purificação dos pecados. É isso possível ? Com base no fato da purificação dos pecados em Isaías 43:25, que é em nós aplicado pelo Espírito Santo? Particularmente eu creio, que está mais relacionado com a obra do Espírito Santo, que opera em nós a purificação dos pecados. “O batismo com Espírito Santo; aplicando em nós a obra de Cristo nos lava e nos purifica de todo pecado”. João Batista afirma “Eu vos batizo com água, ( rito de purificação ) mas após mim vem um que é maior do que eu, ... ele vos batizará com o Espírito Santo e com Fogo...”. O profeta JOEL “derramarei do meu Espírito sobre toda carne”. O Espírito purificador foi derramado, se a realidade foi derramada logo o símbolo também deve ser; e não é mera lógica, leia: Lucas 3:16 “disse João, eu na verdade batizo “com água”, ... mas ele vos batizará “com o Espírito Santo”; se o mesmo verbo é usado nos dois batismos, por que com o Espírito é derramar, mas com água é “imergir”? Detalhe: pegue sua Bíblia, vá ao rodapé da página e veja o detalhe (1.=com, ou “em” ); por que esta tentativa de mudança? Se o texto original diz “Com!” (que neste caso é uma conjunção que indica modo, forma; e com jamais significaria “dentro de”, que daria a idéia de imersão, e sim usando água, “derramando água”, por isso esta tentativa de salvar o sentido desejado, em lugar do sentido original, que é “derramar água”, “com água” e não “em água”. O símbolo, o batismo “com água”, traz a idéia da realidade que é o batismo “com Espírito Santo”.
Em Atos 11:15-16, Pedro, neste passo, lembra-se que o batismo de João foi por aspersão, porque se em Jerusalém o batismo com Espírito Santo, foi por aspersão, “com o Espírito”, como “com água” pode significar imersão, se “com o Espírito Santo” significa derramar, aspersão? Atos 1:5, “O Espírito Santo veio sobre vós”, e Isaías 32:15, “Até que se “derrame sobre nós” o espírito lá do alto”. O modo dos judeus se purificarem era por “aspersão”, derramamento, e significa purificar. Era tão comum que a bíblia menciona derramamento e aspersão mais de 200 vezes. Os judeus aspergiam as pessoas, os vasos, utensílios e o próprio santuário. Hebreus 9:19-21. E isto simbolizava a purificação do Espírito Santo. Em João 2:6 lemos, “Ora estavam ali colocadas seis talhas de pedra, que os judeus usavam nas purificações”. Na bíblia não vemos multidões de crentes indo ao rio para ser batizadas pelos discípulos, não fala de tanque, nem batistérios, são invenções modernas. Os rituais de purificação dos judeus nos trazem alguma luz aos fatos. Assim como o cordeiro era um tipo de Cristo, o batismo com água tipifica o batismo com o Espírito santo. Vejamos Isaías 44:3, “Derramarei água sobre o sedento, derramarei o meu Espírito sobre a sua posteridade, e a minha benção sob os teus descendentes”, etc. João Batista disse: “Para que ele fosse manifesto a Israel, é que eu vim batizando com água”. Manifestado como? Que tipos era comum aos israelitas? 1ª Pedro 1:2 diz, “...para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo”. Por que se mudaria a forma do ritual, quando a realidade ritualística judaica requer aspersão? Isaías diz: “Ele borrifará muitas nações”. Isto denota a forma clara dos ritos purificadores dos israelitas, aspergindo ou batizando “com água”. E significa que o Cristo purificaria as nações. Um argumento lógico: Deus jamais estabeleceria para sua igreja uma ordem que não pudesse ser cumprida em todo lugar. Como praticar a imersão nos Pólos no Alasca? Se alguém for imerso nesta região, quando sair de dentro da água morre congelado! O que fazer nos grandes desertos, onde não há água “nem para beber”? Já para a aspersão isso é muito simples. Um fato lógico e evidente: Em Atos 10:31-45 Pedro dava testemunho na casa de Cornélio: “...Enquanto Pedro ainda falava estas coisas, desceu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra. Admiraram os crentes que eram da circuncisão, quando vieram com Pedro, porque também sobre os gentios foi derramado o dom do Espírito Santo...” e Atos 11:15-16 “...Quando, porém comecei a falar, caiu o Espírito Santo sobre Eles, como também sobre nós no princípio. Lembrei-me da palavra do senhor, como disse: João, na verdade batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo”. Se isso ainda não for suficiente para mostrar a relação do batismo com água com o batismo com o Espírito Santo (“derramarei” e “desceu sobre eles”) não sei se poderei ajudá-lo, mas não desistirei. Sepultados e batismo não tem relação; sepultamento é símbolo de morrer com Cristo e não de batizar.
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Batismo: Imersão ou Aspersão?
Meu caro Sidny, sua dúvida é: Porque a IPB Não batiza por Imersão, mas Por Aspersão? Te responderei assim:
1) IPB Não Batiza Por Imersão Porque há relatos e circunstâncias, na Bíblia, que nos levam a concluir que o Batismo não era aplicado por imersão. Vejamos: a) A palavra Batizar não significa somente submergir, mas também molhar, lavar, derramar e aspergir (Lc.11:38); b) A imersão não estar estabelecida como o único modo de batismo. No N.T. não há qualquer referência categórica sobre este assunto. c) Não há no N.T. nenhum caso provado de batismo por imersão, mas há vários casos em que os batismos não podiam ser imersões, porque muitas das referências ao batismo no N.T. favorece a aspersão como o modo utilizado pelos apóstolos, visto que o contexto e as circunstâncias demonstram a impossibilidade da imersão. Por exemplo: 01) At. 9:17, Paulo é batizado de pé, dentro de uma casa; 02) At.2, no pentecostes foram batizados quase 3000 pessoas em um só dia, numa cidade que não tinha local apropriado e era uma cidade reconhecidamente de pouca água, e mesmo que houvesse tanques com água suficiente, não estaria à disposição dos apóstolos; 3) At.10:47, Cornélio e sua família foram batizados em casa; 4) O carcereiro de Filipos e toda sua família também foram batizados em casa (At.16.33). Será que havia tanques apropriados ou piscinas em suas casas?
2) Por Que a IPB Batiza por Aspersão?R. São Muitas as razões. Mencionaremos aqui apenas algumas:
1) Todas as cerimônias dos judeus eram feitas por aspersão e a raiz do cristianismo é judaica. Os ritos de purificação judaicos eram por aspersão (Nm.8:7; 19:13,18,19 e Hb.9:13);2) O batismo com o Espírito Santo no pentecostes, aconteceu por derramamento e não por imersão (At.2). Ou seja; as pessoas não foram mergulhadas no Espírito Santo, mas o Espírito Santo derramado nas pessoas. Isso fica evidente que é o elemento do batismo (água) deve ser aplicada ao sujeito (a pessoa), e não o sujeito (a pessoa) ao elemento (água) [Lc.3:16; At.1:6; 10:47).
3) A única forma que Jesus deixou foi: em Nome do Pai , do Filho e do Espírito Santo. O modo (aspersão efusão ou emersão) não importa; a graça salvadora não está no batismo;
4) Também a validade do batismo não está na quantidade de água empregada ou do modo como a água é aplicada, mas no que ela significa. O que devemos entender é: nao é a agua que lava os nossos pecados. Quem nos lava é o sangue de Cristo e a ação purificdora do Espírito (Tt.3:5). A agua é apenas o simbolo desta lavagem.
Nós, os Presbiterianos, batizamos por aspersão, embora reconheçamos a validade dos outros dois modos, por entender que este tem mais evidências bíblicas.
Postado por Francivaldo Ferreira
Batismo por Aspersão – Uma característica de nossa Identidade
INTRODUÇÃO
Estamos vivendo uma época de crise de identidade em nossa denominação, e por isso, precisamos resgatar a nossa identidade. A Igreja Presbiteriana precisa repensar e regressar as antigas verdades outrora defendidas com afinco na igreja.O nosso tema de hoje é polêmico, isto porque a comunidade evangélica da atualidade é IMERSIONISTA, sendo assim, talvez alguns de vocês tenham assimilado essa prática e gerado um preconceito contra o batismo por aspersão – digo que isso é natural, mas é desprovido de fundamento. Sabe como a imersão tem sido assimilada? Pelo menos de duas formas básicas:1) Pela associação com o Batismo Católico Romano – Ser aspersionista é ser católico romano; assim, dizem os crentes modernos.2) João Batista batizou no Rio Jordão – Esse tem sido o argumento do imersionistas, pois, eles supõem que se João, o Batista, batizou em um rio esse batismo foi por imersão.O nosso estudo visa mostrar que estas duas premissas estão erradas. O batismo por aspersão não é do catolicismo romano, mas é uma forma bíblica de Batismo; segundo, João, o Batista, jamais praticou a imersão.
A nossa Confissão de Fé declara[1] o seguinte: “Não é necessário imergir o batizando na água; mas o batismo é corretamente administrado ASPERGINDO água sobre o candidato” (Confissão de Fé de Westminster, Cap.23 e Séc.3).Essa é a nossa tese neste estudo.
Vejamos o que podemos aprender sobre este assunto:I – O QUE É BATISMO?O nosso Breve Catecismo diz que “o batismo é o sacramento no qual o lavar com água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, significa e sela a nossa União com Cristo, a participação das bênçãos do pacto da Graça, e nosso compromisso de pertencemos ao Senhor” (Breve Catecismo pergunta 94).Nesta definição de Batismo oferecida por nosso símbolo de fé podemos destacar algumas coisas:1.1 – O batismo é um Sacramento: O termo “Sacramento” significa algo que é Santo. Um sacramento, dentro da definição presbiteriana, é “um sinal visível de uma graça invisível” que tem sido destinada aos crentes em Cristo[2] , devemos levar em consideração este conceito presbiteriano, o batismo não é qualquer coisa, tem valor e muito valor.1.2 – O batismo significa e sela a nossa união com Cristo: O batismo aponta para a realidade de que fomos alcançados por Cristo, Deus declara-nos que fomos salvos e que lhe pertencemos mediante este sacramento.II – ANALISANDO O VOCÁBULO BATISMOOs imersionistas dizem que o termo Batismo significa sempre “Imergir na água”. Dizem que os termos “Baptw”(Baptô) e “Baptizw”(Baptizô) sempre tem essa conotação. É verdade que no grego clássico estes termos significavam “imergir”, todavia, o grego Novo Testamento é o Grego conhecido como Koinê (Aquilo que é comum, aquilo que é do povo). E os termos nunca são empregados no Novo Testamento com esse sentido de imergir.
Vejamos:1) Batizar nem sempre é imergir: Cristo não se Batizava antes de comer veja o que diz Lucas 11.38, o vocábulo grego empregado é “ebaptisqh”(Ebaptisthê).Outro fato interessante é o que Marcos diz em 7.4 “quando voltam da praça, não comem sem se aspergirem( baptiswntai - baptisôntai); e há outras cousas que receberam para observar, como a lavagem( baptismouV - Baptismus) de copos, jarros e vasos de metal e camas”.Ora, se a palavra “Batismo” significa somente imergir, então, como explicar a imersão das camas de dormir – em qual tanque eles praticavam isso? No rio Jordão? Como? Levavam a cama na cabeça até o rio?Como explicar Dn.4.25? Na versão grega do Antigo Testamento (Conhecida como Septuaginta) diz que “Nabucodonozor foi batizado no Orvalho do Céu”. Ele foi mergulhado no orvalho? Uma gota de chuva prova a imersão ou a aspersão?
2) Batizar não é sepultar: Os imersionistas advogam que o Batismo é símbolo da morte de Cristo. E apelam para Romanos 6.4ss , estes textos fala de nossa identificação com Cristo no Batismo dele que é caracterizado como a sua morte, e este batismo, sela nossa união com Ele. Associam que o descer a sepultura de Cristo, é figura do seu batismo, a pergunta é: Cristo foi sepultado como nós ocidentais somos? Ele foi baixado na cova, ou foi sepultado dentro de uma rocha, ou caverna? Então, o modelo de nosso sepultamento não serve para tal simbolismo do batismo de Cristo.III – JOÃO, O BATISTA – UM IMERSIONISTA?Os imersionistas agarram-se a João Batista dizendo que ele praticou a imersão. Será que João praticou a imersão no seu ministério?Alguns argumentam que ele batizou no Rio Jordão, ora se ele batizava em um rio, logo, ele batizava por imersão. Parece-nos uma conclusão lógica.Temos alguns problemas com essa argumentação:1) Quem era João Batista? Todos nós sabemos que João era o primo de Cristo, e Filho de Isabel e Zacarias. Mas qual é era a função João? Jesus disse que João era Profeta. Por isso, Cristo disse que ele era o Elias prometido conforme profetizado por Malaquias 4.5, isto é fato descrito por Mateus 11.10-13. O que iria fazer o “Elias prometido”? Em Malaquias 3.1,3 diz que ele “purificará os filhos de Levi”, mas como era feita a purificação dos Filhos de Levi? Era por imersão ou aspersão? Veja o que diz Números 8.6-7. Então, João não poderia ser um imersionista.2) João como profeta não poderia introduzir um novo rito de purificação: É público e notório que todos os ritos de purificação no V.T eram por aspersão, e todos os profetas praticaram a aspersão como rito de purificação, especialmente porque Moisés havia recebido a ordem de Deus para isso, logo, nenhum profeta poderia alterar o rito, como João, sendo um judeu levita, poderia introduzir tal rito estranho? Basta olharmos o primeiro capítulo do Evangelho de João 1.25 (evangelista) para vermos que isso era impossível.IV – ALGUMAS PASSAGENS DA ESCRITURA E ASPERSÃO PROVADANeste momento queremos mostrar alguns textos das Escrituras onde a imersão não aparece, e torna-se evidente que a aspersão é o caso aplicado. Estes textos provam que a imersão nunca foi uma prática bíblica, e assim, a aspersão é bíblica – não pode existir duas verdades quando uma se opõe a outra, vejamos:
1) Paulo não foi imerso: Não há como negar que Paulo foi batizado em pé Atos 9.18; 22.16. A expressão no original grego anastaV ebaptisqh(anastas ebaptisthê) o particípio grego “anastas”indica que houve uma ação simultânea entre o levantar e ser batizado. Não há porque supor que havia um tanque batismal na casa para isso, pois, tal não era a prática de judeus já apegados a aspersão.
2) As abluções são traduzidas por batismos: O autor do livro de Hebreus que as várias cerimônias de purificações no V.T são chamadas de “batismos” isso no capítulo 9.10 e as descreve nos versículos 19-22
3) Como explicar a imersão em I Corintios 10.1,2: É possível ser imerso na nuvem? Ou no Mar Vermelho?Os israelitas foram imersos no Mar vermelho? Não foram os egípcios? Como podemos ser mergulhados em Moisés? Este texto só tem explicação se a aspersão foi admitida no termo “batismo” que é empregado aqui.
4) Atos 2.41 prova a imersão? A resposta é não. Porque os imersionistas não consideram algumas coisas.4.1) não havia rio dentro da cidade de Jerusalém.4.2) como mergulhar 3 mil pessoas em um dia, em um local sem águas para a imersão se praticada..
Conclusão
Este estudo tem o caráter de ser uma introdução ao assunto, solicitamos que todos possam estudar este assunto com afinco, e assim, possamos resgatar a nossa identidade.[1] A Igreja Presbiteriana do Brasil possui três símbolos de Fé: 1) A Confissão de Fé de Westminster; 2) O Breve Catecismo de Westminster; 3) O Catecismo Maior de Westminster.[2] Veja-se a Confissão de Fé de Westminster, Capítulo 26, Seção 1.
----------------------------------------------------------------------------------Por João Ricardo Ferreira de França - jrcalvino9@hotmail.com
Só para concluir, o batismo por imersão surgiu em 1521 A.D. por um homem chamado Thomas Müntzer através de uma revelação extra-bíblica. Se existe algum batismo anti-bíblico pela história não é o aspersionista. Qual será? tá na cara.
ou seminarista presbiteriano e gostaria de comentar sobre a questão do batismo por aspersão.
ResponderExcluirPor algum tempo cheguei me convencer sobre a possibilidade de ser a aspersão o modo de batismo administrado no periodo apostólico, mas ao ler alguns teólogos e o testemunho dos pais da igreja fica difícil acreditar.
Bem, o Didaque nos dá uma dica de que o batismo era por imersão, mas apenas na impossibilidade era feito a efusão tríplice;
Todos os pais da igreja fala da imersão tríplice com sendo o modo de batismo da igreja de sua época;
O historiador Justo Gonzales fala que o batismo por aspersão era excesão e tornou-se regra a partir do século XII quando o batismo era realizado mais de uma vez por ano;
Lutero fala em seu livro "Cativeiro babilônico" que o modo correto do batismo era a imersão;
Calvino fala nas Instituta que o batismo na igreja primitiva era feito por imersão;
Willian Hendriksen nos comentários bíblicos tb aponta para a imersão;
A Teologia dogmática de Herman Bavinck tb fala que a imersão era a prática da igreja primitiva;
O próprio Berkhof que defende a aspersão, admite em seu livro "História das doutrinas cristã" que a imersão poderia ter sido a praticada na igreja primitiva;
Charles Hodge em seu livro Batismo cristão, imersão ou aspersão? Defende a aspersão como modo bíblico, mas em sua dogmática ele admite a possibilidade da imersão te sido usada.
Depois que li os pais da igreja, cheguei a conclusão que a aspersão era praticada apenas em pessoas enfermas ou na total impossibilidade de realizar a imersão. A ideia nos pais da igreja era o banho, o lavar regenerador e a imersão da morte e emersão da vida, fica claro isto nos comentários.
O Novo Catecismo da Igreja Católica comenta que a imersão era o modo primitivo da igreja praticar o batismo;
A igreja ortodoxa acusa a igreja ocidental de fazer da exceção uma regra;
Caro reverendo, tentei ficar com os argumentos da igreja presbiteriana de defender a aspersão como modelo bíblico, mas a história da igreja aponta o inverso e os próprios teólogos reformados tb.
Acho que o melhor posicionamento quanto a isto, é da igreja Metodista do Brasil, que deixa livre o modo de batismo, mas opta pela aspersão como forma de identificação da igreja.