Pastor Missº Ronaldo Lidório
Apresentação de cursos teológicos EAD para quem não pode cursar um Instituto bíblico ou seminário presencial.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
ESBOÇO DA MENSAGEM DOUTRINÁRIA DO MISSº VERONILTON PAZ (CONGREGAÇÃO PRESBITERIANA DO SERROTE)
TEXTO: I TIMÓTEO 3.1-12
TEMA: O GOVERNO DA IGREJA
INTRODUÇÃO:
A igreja Visível de Cristo é formada por pessoas que já o confessaram como seu Senhor e salvador, todos nós somos iguais e temos cada qual sua função definida no corpo de Cristo (I Co 12.20,27), todos nós temos livre acesso ao Pai por meio de Jesus (Ef 2.18). Mas, Deus escolhe pessoas dentre os crentes para servir na liderança da igreja, essas pessoas não são super crentes, nem mais iluminados, nem também mais espirituais que os demais. Temos alguns “televangelistas” que dizem: “Eu sou servido por vinte mil pessoas”, mas Jesus disse que quem quiser ser o maior, seja o que sirva (Mc 10.43). O líder é um servo, a serviço da obra de Deus. Deus separa homens para a servi-lo e os também a sua igreja. Paulo na sua primeira carta a Timóteo, traz algumas instruções sobre o governo da igreja e as aptidões exigidas para o cargo. Na verdade, as qualidades exigidas para os candidatos ao oficialato, são características que todo cristão precisa ter.
TEMA: O GOVERNO DA IGREJA
1. A IGREJA É GOVERNADA POR JESUS CRISTO.
1.1 O cabeça da Igreja é Cristo.
Alguns dizem que se pudessem mandar na igreja, dentro de um mês poriam tudo em ordem, mas somente Jesus é que pode mandar na igreja, afinal ele é o Senhor da Igreja. Os oficiais não são uma classe especial, mais espiritual, ou menos pecadora que os demais. Não são os donos da igreja, pois o dono da igreja é Jesus. (Ef 1.22; 5.23)
1.2 O oficial da Igreja é escolhido por Cristo por meio da igreja.
“E, havendo-lhes feito eleger presbíteros em cada igreja e orado com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido” (At 14.23).
“O parecer agradou a toda a comunidade, e elegeram a Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas, e Nicolau, prosélito de Antioquia” (At 6.5).
1.3 A liderança da igreja não era unilateral, mas formada por um grupo de homens.
“Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a igreja escolher homens dentre eles e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens influentes entre os irmãos” (At 15.22).
2 CRISTO GOVERNA A IGREJA POR MEIO DE OFICIAIS
2.1 Os diáconos forma escolhidos para cuidar das questões sociais da igreja.
O Novo testamento traz a formação da primeira junta diaconal (Atos 6.1-6),estes homens eram eleitos pela comunidade cristã,na qual sete homens foram eleitos, sua principal função é social, servir as mesas dos necessitados ,amparar algumas classes sociais desprovidas de recursos como órfãos e viúvas, servir na igreja local .A palavra diácono no grego é dyakonia e tem dois sentidos:
1. O sentido geral de serviço, neste sentido todo os crentes são diáconos, inclusive as mulheres.
2. O sentido restrito de oficio eclesiástico, sendo um oficio da igreja local e masculino (At 6).
2.2 Os presbíteros foram escolhidos para o governo e pregação na igreja.
O termo presbítero, no grego presbiteros ignifica bispo, ancião, no livro de atos faz-se menção deles (At 11.30; 14.23; 15.2, 6, 22; 16.4; 20.17; 21.18), estes oficiais tem a função de pastorear a igreja de Deus (At 20.28), pregar e ensinar a Palavra de Deus (I Tm 3.2), ainda tem a função do governo da igreja. O presbítero não é uma classe superior ao diácono, mas são classes iguais com funções diferentes.
3 CRISTO EXIGE ALGUMAS QUALIFICAÇÕES DOS OFICIAIS
3.1 Qualificações exigidas para o presbiterato.
· Irrepreensível v.2
“É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível [...]”
Não significa sem pecado, pois não existe nenhum sem pecado, seria alguém que não é visto caindo em repreensões escandalosas. Paulo tinha a preocupação que os presbíteros tivessem um bom conceito fora e dentro da igreja (V.7)
· Esposo de uma só mulher v.2
“[...] marido de uma só mulher [...]”
Alguns usam este texto para proibir o solteiro ou divorciado ser presbítero, mas o texto está tratando de uma proibição a poligamia, que havia muito naquela época, como o presbítero é tirado do meio cristão, então isto é qualificação de todo cristao. Paulo era solteiro, e aí, poderia ser apostolo?
· Temperante v.2
“[...] temperante [...]”
Equilibrado, com domínio suas ações.
· Sóbrio v.2
[...] sóbrio [...]
· Modesto v.2
[...] modesto [...]
· Hospitaleiro v.2
[...] hospitaleiro [...]
· Apto para ensinar v.2
[...] apto para o ensino”.
· Não dado ao vinho v.3
“Não dado ao vinho [...]
· Não violento, porem cordato v.3
“[...] não violento, porém cordato [...]”
· Inimigo de contendas v.3
“[...] inimigo de contendas [...]”.
· Não avarento v.3
“[...] não avarento”
· Governe bem a sua própria casa v.4-5
“[4] que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito [5] (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?)”.
· Não seja neófito (novo na fé) v.6
“Não neófito, para que não se ensoberbeça e venha a cair na condenação do Diabo”.
· Tenha bom testemunho dos de fora v.7
“Também é necessário que tenha bom testemunho dos que estão de fora, para que não caia em opróbrio, e no laço do Diabo”.
3.2 Qualificações exigidas para o diaconato
· Respeitáveis v.8
“Da mesma forma os diáconos sejam respeitáveis [...]”
· De uma só palavra v.8
[...] de uma só palavra [...]”.
· Não dado ao vinho v.8
“Não dado ao vinho [...]”.
· Não cobiçosos de sórdida ganância v.8
[...] não cobiçosos de sórdida ganância”.
· Fé e consciência limpa v.9
“Guardando o mistério da fé numa consciência pura”.
· Experimentados v.10
E também estes sejam primeiro experimentados [...]”.
· Irrepreensíveis v.10
“[...] depois exercitem o diaconato, se forem irrepreensíveis”.
· Marido de uma só mulher v.12
“Os diáconos sejam maridos de uma só mulher [...]”
· Governe bem sua própria casa v.12
[...] e governem bem a seus filhos e suas próprias casas”
3.3 Qualificações das mulheres dos oficiais
· Respeitáveis v.11
“Da mesma sorte as mulheres sejam respeitáveis [...]”.
· Não maldizentes v.11
[...] não maldizentes [...]”
· Temperantes v.11
[...] temperantes [...]”
· Fieis em tudo v.11
[...] fieis em tudo”
CONCLUSÃO:
Neste estudo vimos um pouco sobre o governo da igreja, era um governo pluralizado, um grupo de pessoas governava a igreja e não apenas um era o mandatário. Você ora pela liderança da sua igreja? Antes de ser líder somos cristãos, devemos viver como cristãos.
APLICAÇÃO:
Musica: NC 97
Desafio: Orar pela liderança da igreja
Oração: Pela liderança da igreja
REFERENCIAS:
Bíblia de Estudo de Genebra.Edição Ampliada. Campinas-SP: Cultura Cristã, 2010
MARTINS, José. A Igreja: Um Estudo Doutrinário. 4ª ED. Patrocínio – MG: CEIBEL, 1995.
BERKHOF, Louis. Manual de Doutrina Cristã. 2ª ED. Patrocínio – MG: CEIBEL, 1992.
terça-feira, 16 de julho de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Os dons espirituais, dádivas de Deus à igreja
Os dons espirituais são uma
dádiva de Deus à sua igreja. Dádivas do Pai (1Co 12.6), dádivas do
Filho (1Co 12.5) e dádivas do Espírito Santo (1Co 12.7). Os dons
espirituais são uma capacitação especial para o desempenho de um
serviço ou ministério. Não há nenhum membro do corpo de Cristo sem dons
e nenhum membro do corpo possui todos os dons. Os dons espirituais não
são distribuídos pela igreja, mas pelo Espírito Santo, conforme sua
vontade e seus propósitos soberanos (1Co 12.11). O apóstolo Paulo usou
quatro verbos-chaves que ilustram a soberania de Deus na distribuição
dos dons espirituais. O Espírito Santo distribui (1Co 12.11), Deus
dispõe (1Co 12.18), Deus coordena (1Co 12.24) e Deus estabelece (1Co
12.28). Do começo ao fim Deus está no controle. É Deus quem estabelece
o corpo e quem coloca cada membro do corpo e distribui cada dom a cada
pessoa conforme o seu propósito e soberana vontade. Do começo ao fim
Deus está no controle. É isso que Paulo ensina à igreja. O propósito
dos dons, portanto, não é para a exaltação de quem o exerce, mas para o
serviço aos demais membros do corpo e tudo para a glória de Deus.
Quando Paulo fala da mutualidade do corpo, exorta a igreja sobre quatro questões importantes:
Em primeiro lugar, o perigo do complexo da inferioridade. Paulo escreve: "Se disser o pé: porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser" (1Co 12.15,16). Quando alguém reclama de não ter este ou aquele dom espiritual, está questionando a sabedoria de Deus. Isso é questionar a unidade do corpo. Nenhum membro da igreja deve se comparar nem se contrastar com outro membro da igreja. Você é único. Você é singular no corpo. Deus colocou você no corpo como lhe aprouve.
Em segundo lugar, o perigo do complexo de superioridade. O apóstolo Paulo afirma: "Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários" (1Co 12.21,22). A igreja de Deus não tem espaço para disputa de prestígio. A igreja não é uma feira de vaidades. Nenhum membro da igreja pode envaidecer-se pelos dons que recebeu, pois tudo que temos, recebemos de Deus e ninguém pode vangloriar-se por aquilo que recebeu (1Co 4.7).
Em terceiro lugar, a necessidade da mútua cooperação. Paulo ainda prossegue em seu argumento: "Para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros" (1Co 12.25). A igreja é como uma família. Na igreja cada um está buscando meios e formas de cooperar, de ajudar, de abençoar, de enlevar, de edificar a todos. O propósito do dom é para que não haja divisão no corpo. Você não está competindo nem disputando com ninguém na igreja, mas cooperando.
Em quarto lugar, a necessidade de empatia na alegria e na tristeza. Paulo escreve: "De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam" (1 Co 12.26). A psicologia revela que é mais fácil chorar com os que choram do que se alegrar com os que se alegram. São poucas as pessoas que têm a capacidade de celebrar a vitória do outro. Precisamos aprender a ter empatia, a sofrer com os que sofrem e a nos alegrarmos com os que se alegram. Não estamos num campeonato dentro da igreja disputando quem é o mais talentoso, o mais dotado, o mais espiritual. Somos uma família, somos um corpo. Devemos celebrar as vitórias uns dos outros e chorar as tristezas uns dos outros.
Quando Paulo fala da mutualidade do corpo, exorta a igreja sobre quatro questões importantes:
Em primeiro lugar, o perigo do complexo da inferioridade. Paulo escreve: "Se disser o pé: porque não sou mão, não sou do corpo; nem por isso deixa de ser do corpo. Se o ouvido disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; nem por isso deixa de o ser" (1Co 12.15,16). Quando alguém reclama de não ter este ou aquele dom espiritual, está questionando a sabedoria de Deus. Isso é questionar a unidade do corpo. Nenhum membro da igreja deve se comparar nem se contrastar com outro membro da igreja. Você é único. Você é singular no corpo. Deus colocou você no corpo como lhe aprouve.
Em segundo lugar, o perigo do complexo de superioridade. O apóstolo Paulo afirma: "Não podem os olhos dizer à mão: Não precisamos de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não preciso de vós. Pelo contrário, os membros do corpo que parecem ser mais fracos são necessários" (1Co 12.21,22). A igreja de Deus não tem espaço para disputa de prestígio. A igreja não é uma feira de vaidades. Nenhum membro da igreja pode envaidecer-se pelos dons que recebeu, pois tudo que temos, recebemos de Deus e ninguém pode vangloriar-se por aquilo que recebeu (1Co 4.7).
Em terceiro lugar, a necessidade da mútua cooperação. Paulo ainda prossegue em seu argumento: "Para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros" (1Co 12.25). A igreja é como uma família. Na igreja cada um está buscando meios e formas de cooperar, de ajudar, de abençoar, de enlevar, de edificar a todos. O propósito do dom é para que não haja divisão no corpo. Você não está competindo nem disputando com ninguém na igreja, mas cooperando.
Em quarto lugar, a necessidade de empatia na alegria e na tristeza. Paulo escreve: "De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam" (1 Co 12.26). A psicologia revela que é mais fácil chorar com os que choram do que se alegrar com os que se alegram. São poucas as pessoas que têm a capacidade de celebrar a vitória do outro. Precisamos aprender a ter empatia, a sofrer com os que sofrem e a nos alegrarmos com os que se alegram. Não estamos num campeonato dentro da igreja disputando quem é o mais talentoso, o mais dotado, o mais espiritual. Somos uma família, somos um corpo. Devemos celebrar as vitórias uns dos outros e chorar as tristezas uns dos outros.
Rev. Hernandes Dias Lopes
terça-feira, 9 de julho de 2013
Mensagem do Missionário Veronilton Paz da Silva
TEXTO: EZEQUIEL 37.1-14
A visão dum vale de ossos secos
1 Veio sobre mim a mão do Senhor; e ele me levou no Espírito do Senhor, e me pôs no meio do vale que estava cheio de ossos; 2 e me fez andar ao redor deles. E eis que eram muito numerosos sobre a face do vale; e eis que estavam sequíssimos. 3 Ele me perguntou: Filho do homem, poderão viver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes. 4 Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor. 5 Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que vou fazer entrar em vós o fôlego da vida, e vivereis. 6 E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vos estenderei pele, e porei em vós o fôlego da vida, e vivereis. Então sabereis que eu sou o Senhor. 7 Profetizei, pois, como se me deu ordem. Ora enquanto eu profetizava, houve um ruído; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, osso ao seu osso. 8 E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles fôlego. 9 Então ele me disse: Profetiza ao fôlego da vida, profetiza, ó filho do homem, e dize ao fôlego da vida: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó fôlego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que vivam. 10 Profetizei, pois, como ele me ordenara; então o fôlego da vida entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo. 11 Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram-se, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo cortados. 12 Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu vos abrirei as vossas sepulturas, sim, das vossas sepulturas vos farei sair, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. 13 E quando eu vos abrir as sepulturas, e delas vos fizer sair, ó povo meu, sabereis que eu sou o Senhor. 14 E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra; e sabereis que eu, o Senhor, o falei e o cumpri, diz o Senhor.
EXÓRDIO:
Deus tem um chamado para cada um dos seus servos, fomos chamados do mundo para viver para glória de Deus (I Co 10.31), chamados também para sairmos das quatro paredes para evangelizar (At 1.8), como diz a missionária Norma do SOS Sertão: Fomos chamados para servir não como uma obrigação nem somente na igreja, mas em toda parte onde o Senhor nos colocar, assim sendo, missões é um estilo de vida”.
NARRAÇÃO:
As imagens da visão de Ezequiel fazem relação com o povo de Israel que estavam que estavam no cativeiro da Babilônia sem esperança de restauração, aquele vale de ossos secos era a realidade de Israel, mas não iria continuar assim. Como Deus chamou o profeta para levar esta mensagem de restauração também nos chama para levarmos uma mensagem de Deus aos que estão sem esperança, longe da graça de Deus. Temos feito isso?
TEMA: O CHAMADO DE DEUS PARA SEU SERVO
1. É SEMPRE PARA ONDE HÁ PESSOAS NECESSITADAS. V. 1-3
a) Deus nos faz ver e sentir a necessidade das pessoas. V. 1-2
“[1] Veio sobre mim a mão do Senhor; e ele me levou no Espírito do Senhor, e me pôs no meio do vale que estava cheio de ossos; [2] e me fez andar ao redor deles. E eis que eram muito numerosos sobre a face do vale; e eis que estavam sequíssimos”.
b) Devemos confiar no agir de Deus. V. 3
“Ele me perguntou: Filho do homem, poderão viver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes”.
2. EXIGE UMA AÇÃO NOSSA: PREGAÇÃO DO EVANGELHO. V. 4-10
a) A pregação do evangelho traz vida aos ouvintes. V. 4-9
[4] Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor. [5] Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que vou fazer entrar em vós o fôlego da vida, e vivereis. [6]E porei nervos sobre vós, e farei crescer carne sobre vós, e sobre vos estenderei pele, e porei em vós o fôlego da vida, e vivereis. Então sabereis que eu sou o Senhor. [7] Profetizei, pois, como se me deu ordem. Ora enquanto eu profetizava, houve um ruído; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, osso ao seu osso. [8] E olhei, e eis que vieram nervos sobre eles, e cresceu a carne, e estendeu-se a pele sobre eles por cima; mas não havia neles fôlego. [9] Então ele me disse: Profetiza ao fôlego da vida, profetiza, ó filho do homem, e dize ao fôlego da vida: Assim diz o Senhor Deus: Vem dos quatro ventos, ó fôlego da vida, e assopra sobre estes mortos, para que vivam.
b) A pregação do evangelho deve ser conforme a vontade de Deus ordenada na Bíblia. V. 7a, 10a
“Profetizei, pois, como se me deu ordem [...]”.
“Profetizei, pois, como ele me ordenara [...]”.
c) A pregação do evangelho leva a igreja ao crescimento. V. 10
“Profetizei, pois, como ele me ordenara; então o fôlego da vida entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo”.
3. RESULTA NO AGIR PODEROSO DE DEUS. V.11-14
a) Quando o homem perde a esperança, Deus age soberanamente. V. 11-13
“[11] Então me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel. Eis que eles dizem: Os nossos ossos secaram-se, e pereceu a nossa esperança; estamos de todo cortados. [12] Portanto profetiza, e dize-lhes: Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu vos abrirei as vossas sepulturas, sim, das vossas sepulturas vos farei sair, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. [13] E quando eu vos abrir as sepulturas, e delas vos fizer sair, ó povo meu, sabereis que eu sou o Senhor”.
Os termos “ossos se secaram”; “estamos de todo exterminados”, referem-se ao exílio que o povo vivia na Babilônia, onde o povo de Israel por causa dos seus pecados estava sofrendo. Semelhantemente a expressão “eis que abrirei a vossa sepultura”, é um termo figurativo, indica que a iniciativa de livrar o povo de Israel foi do próprio Deus, “sepultura” era o exílio, em que o povo estava preso como um defunto está preso à sepultura, só Deus pode dizer a um morto: “Vem para fora”; Deus também nos tirou de uma sepultura, chamada pecado, onde estávamos presos como um defunto a um caixão, e nunca vimos defunto pedir para mudar de caixão, ou trocar mortalha, pois está morto e preso ao caixão. Somente Deus pode pegar o homem morto em seu pecar e lhe ressuscitar, dando-lhe nova vida.
“Ele vos deu vida estando vós mortos em delitos e pecados”. (Ef 2.1)
“E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo – pela graça sois salvos”. (Ef 2.5)
b) Deus nos aviva pelo seu Espírito. V. 14
1. O Espírito nos traz vida. V.14a
“E porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos porei na vossa terra [...]”
2. O espírito nos faz conhecer o senhor. . 14b
“[...] e sabereis que eu, o Senhor, o falei e o cumpri, diz o Senhor”.
CONCLUSÃO:
Nós vimos nesta mensagem que Deus tem um chamado para o seu servo e que este chamado se dá da seguinte forma: Chama para onde há pessoas necessitadas; requer que preguemos o evangelho e; esperemos o resultado, o agir poderoso de Deus. Olhe para teu vizinho com olhos de misericórdia e pregue o evangelho para ele. Não espere uma voz do céu te mandar pregar, a Bíblia já te manda (Mc 16.15), o Espírito Santo está em ti e encherá tua boca (Sl 81.10). A pregação somos nós que fazemos, mas o sucesso da pregação é com Deus e sua Palavra não volta vazia (Is 55.11).
APLICAÇÃO:
Música: Renova-me Senhor Jesus
Desafio: Crentes à consagração e pregação da Palavra; não crentes à Salvação pela entrega pessoal a Cristo.
Oração: Pela obediência ao chamado de Deus para cada um de nós. Inclusive, se Deus hoje está chamando alguém para entregar o coração e Ele, faça isto agora.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Bíblia de Genebra, ARA Ampliada, Ed. Cultura Cristã.
Revista Igreja e Missão, Ed. Didaquê.
CRUZ, Luiz Ricardo Monteiro da. Introdução ao Velho Testamento. 1ªED. Garanhuns-PE: CPO/IBN, 2006.
SUELY, Norma. Apostila Sobre Missões. 2ªED. Garanhuns-PE: CPO/IBN, 2007.
Autor: Veronilton paz da Silva, presbítero, missionário, bacharel em teologia do ITG de Belo Jardim-PE, evangelista pelo CEIBEL do IBEL de Patrocínio-MG, CPO do IBN de Garanhuns-PE, graduando em letras na UEPB Monteiro-PB. Contato para palestras, pregações, estudos bíblicos ou aulas teológicas (083) 9971 3627.
segunda-feira, 1 de julho de 2013
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