terça-feira, 29 de outubro de 2024

REFLEXÃO: JESUS, A PORTA PARA O CÉU

 

JESUS, A PORTA PARA O CÉU

INTRODUZINDO, observamos que Jesus vai nos dizer que Ele é a única maneira do homem se achegar ao céu, vejamos: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem” (Jo 10.9). Uma porta é uma ponto de acesso para algum lugar, pois toda casa existe uma porta para que pessoas entrem e saiam por ela, Jesus usa o termo porta figuradamente para se referir a Ele mesmo como a forma de termos entrada no céu, nós queremos trazer uma mensagem objetiva sobre Jesus como a única forma de nos aproximarmos de Deus, faremos isso a partir do tema exposto a seguir.

1. A PORTA PARA A SALVAÇÃO: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo [...]” (v.9a). Neste pequeno versículo nós observamos Jesus dizendo que é a única porta que nos dá entrada à salvação divina. A Escritura nos informa esssa verdade pelo apóstolo Pedro quando afirma: ”E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12). Também observamos por meio da Sagrada que é preciso depositar a fé somente em Cristo para sermos salvos, como Paulo afirma: “E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” (II Tm 3.15). Porém, alem de dizer que a salvação é somente em Cristo pela fé Nele, também nos relata que ela é certa, segura e garantida: 27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. 28 Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.28-29). O céu só tem uma porta para salvação, esta é Jesus! Entre por ela!

2. A PORTA PARA ACESSO AO CÉU: “[...] entrará, e sairá [...]” (v.9b). Além de Jesus ser a única porta para salvação, também é para o acesso ao céu, ao longo das Escrituras vemos que esse acesso se dá porquê porque Jesus está mediando entre nós e Deus como Paulo afirma: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem (I Tm 2.5). A Bíblia também afirma que nós somos pecadores e precisamos de Jesus para advogar nossa causa diande de Deus, sobre isso João nos diz: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo (I Jo 2.1). A Bíblia ainda nos informa que Jesus é o único que intercede por nós: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7.25). Não se tem acesso ao céu por outras portas, mas somente por meio de Jesus! Entre por essa porta!

3. A PORTA PARA O ALIMENTO ESPIRITUAL: “[...] e achará pastagem” (v.9c). O verso continua afirmando que Jesus é a porta para o céu, e, além de trazer salvação, acesso exclusivo ao céu, também nos traz alimento espiritual, este alimento é a pessoa bendita de Jesus, conforme o próprio Jesus afirma: “Declarou-lhes, pois, Jesus: ”Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6.35). Para desfrutar desse alimento espiritual é preciso uma vida constante de oração, segundo Paulo disse: “Orai sem cessar” (I Ts 5.17), ainda observamos que, além da oração, devemos ter contato constante com a Palavra de Deus, segundo Jesus nos disse: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39). A porta para uma vida bem alimentada espiritualmente é Jesus, então entre por essa porta e tenha alimento para a sua alma!

CONCLUSÃO

Jesus é a única porta para o céu, então aquele que deseja a salvação, buscar comunhão com o céu e alimento espiritual, precisa ter um encontro real com Jesus, aceitando-o como o seu Único e Suficiente Senhor e Salvador. Quero deixar algumas perguntas reflexivas: 1. Você entendeu o que falamos aqui? 2. Isso faz sentido para você? 3. Se isso faz sentido, gostaria de receber a Jesus, a porta do céu para ter certeza de salvação? 4. Quer fazer isso hoje?

Pastor Veronilton Paz da Silva

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM ATOS 9.31

TEXTO: ATOS 9.31

“A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número”.

INTRODUÇÃO

A Igreja de Cristo foi fundada com uma missão, viver para a glória de Deus (Adoração) e promover a glória de Deus (Evangelização), mas algo que a Bíblia fala é que Deus age dentro dela. Continuando a série de estudos sobre algumas características sobre a igreja, isto faremos tendo como base o tema exposto a seguir.

TEMA: AS CARACTERÍSTICAS DA IGREJA MISSIONÁRIA (PARTE II)

1. DEUS TRAZ PAZ PARA A IGREJA. V.31

1.1 A Igreja precisa levar as pessoas a ter paz com Deus. Mt 5.9

“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”. I. Levar as pessoas a ter paz com Deus é motivo de felicidade intensa (v.9). II. Deus nos chama para sermos seus filhos e ter paz com Ele (v.9; Jo 1.12; Mc 16.15). III. Somente quem é filho de Deus pode levar outras pessoas a ter paz com Deus (v.9). A paz de Deus na igreja deve levar ela a transmitir essa paz às outras pessoas!

1.2 A igreja precisa levar as pessoas a ter paz consigo mesmo. Fp 4.7

“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. I. A Paz de Deus que recebemos de Deus não é compreensível pela lógica huma (v.7). II. A paz que recebemos de Deus fará que nosso interior fique guardado do mal (v.7). III. A paz que recebemos de Deus é somente por meio de Jesus Cristo (v.7). A paz de Deus deve nos levar a ter paz interior!

1.3 A igreja precisa levar as pessoas a ter paz com o próximo. Mc 9.50

“Bom é o sal; mas, se o sal vier a tornar-se insípido,como lhe restaurar o sabor? Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros”. I. Precisamos ter paz com os outros no que depender de nós: se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Rm 12.18). II. Precisamos ter paz uns com outros, pois isto é questão de sobrevivência: “Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede que não sejais mutuamente destruídos” (Gl 5.15). III. Precisamos ter paz uns com os outros, pois é ordem de Deus (Mc 9.50). A paz de Deus deve nos fazer ter paz com as outras pessoas1

2. DEUS TRAZ EDIFICAÇÃO PARA A IGREJA. V.31

2.1 A edificação da igreja se dá pela pregação da Escritura. Rm 15.20

“Esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio”. I. Devemos nos esforçar para pregar o evangelho (v.20). II. Devemos pregar buscando alcançar os perdidos para Cristo (v.20). III. Devemos ao pregar evitar de fazer proselitismo (v.20). IV. A pregação edifica perdidos para salvação e os salvos para transformação (v.20). A edificação se dá pela pregação das Escrituras!

2.2 A edificação da Igreja se dá de forma mútua. I Ts 5.11

“Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo”. I. Edificação mútua nos traz consolação mútua (v.11). II. Edificação mútua traz ação mútua favorável uns aos outros (v.11). III. Edificação mútua porque somos igreja, uns ajudam os outros no crescimento. Os crentes devem se edificar uns aos outros! Temos feito isso!

2.3 A edificação da igreja se dá pela oração. Jd 1.20

“Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo”. I. A oração ajuda a nossa fé ser edificada (v.20). II. A oração edifica a fé em santidade (v.20). III. A oração edifica a nossa fé por causa do auxílio do Espírito Santo (v.20). A oração edifica, quando oramos uns pelos outros, estamos edificando-nos no Espírito Santo! Você tem orado por seu irmão!

3. DEUS TRAZ A A CAMINHADA PARA A IGREJA. V.31

3.1 A caminhada da igreja depende de uma entrega ao Senhor. Sl 37.5

Entrega o teu caminho ao Senhor , confia nele, e o mais ele fará. I. Devemos fazer uma entrega total ao Senhor (v.5). II. Devemos fazer uma entrega confiante ao Senhor (v.5). III. Devemos fazer uma entrega e esperar o agir de Deus (v.5). Para caminhar com Cristo devemos entregar nossa vida Ele por completo. Você já entregou sua vida a Cristo? Já tem certeza de sua salvação? Se sua resposta é negativa, renda-se a Cristo hoje e inicie essa camimhada maravilhosa com o Senhor Jesus!

3.2 A caminhada da igreja precisa ser numa vida de santidade. Sl 77.13

O teu caminho, ó Deus, é de santidade. Que deus é tão grande como o nosso Deus? I. Para caminhar com Deus, precisamos viver em santidade (v.13). II. O caminho de Deus é o melhor, pois não há ninguém igual a Ele (v.13). Caminhe com Deus de maneira santa, somente assim nosso alvo é o céu!

3.3 A caminhada da Igreja precisa ser orientada pelo próprio Deus. Is 30.21

Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele. I. Os cristãos estão sendo sempre tentados a desviar do foco (v.21). II. Os cristãos ouvem sempre a voz de Deus lhe convidando para continuar no caminho (v.21). III. Os cristãos ouvem o Espírito falar com eles pela Palavra. Deus nos orienta durante a caminhada, seu Espírito fala conosco para não desviarmos do caminho!

4. DEUS TRAZ CRESCIMENTO NUMÉRICO PARA A IGREJA. V.31

4.1 O crescimento da Igreja vem de Deus. I Co 3.6

“Eu plantei, Apolo regou; mas o crescimento veio de Deus”. I. Os cristãos possuem a responsabilidade de plantar a Palavra nos corações (v.6). II. Os cristaos, são apenas instrumentos, Deus que faz a obra crescer (v.6). Deus fa a Igreja crescer também em número, nós pregamos e vivemos o evangelho e Deus é quem traz os salvos à Igreja!

4.2 O crescimento da igreja se dá pela pregação da Palavra. At 6.7

“Crescia a palavra de Deus, e, em Jerusalém, se multiplicava o número dos discípulos; também muitíssimos sacerdotes obedeciam à fé”. I. A pregação da Palavra e se espalhou (v.7). II. A pregação da Palavra aumenta o número dos discípulos (v.7). III. A pregação alcançou religiosos que chegaram à verdadeira fé (v.7). A pregação fiel das Escrituras traz pessoas à comunidade cristã, leva pessoas à conversão!

4.3 O crescimento da igreja se dá pelo agir do Espírito Santo. At 9.31

“A igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número”. I. A igreja cresceu e se espalhou nas regiões: Judeia, Galileia e Samaria (v.31). II. A igreja também cresceu espiritualmente (v.31). III. A igreja cresceu também quantitativamente (v.31). IV. Todo crescimento da igreja é obra do Espírito Santo (v.31). O Espírito age na pregação, fazendo a Igreja crescer. Peçamos ao Espírito Santo, o crescimento da Igreja!

CONCLUSÃO

Deus atua na Igreja Missionária trazendo paz, edificação, caminhada com Deus e crescimento numérico para a Igreja. A Igreja precisa ter pa dentro e fora, ser edificada pela pregação das Escrituras, viver a caminhada com Deus, a Igreja precisa experimentar o crescimento numérico, então aquela história que o importante é qualidade e não quantidade é balela, se tem qualidade haverá quantidade. Pregue o evangelho e a igreja crescerá naturalmente!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

sábado, 11 de julho de 2020

SERMÃO TEMÁTICO SOBRE O VERBO ABATER - AULA PRÁTICA DE HOMILÉTICA (FAZER UM SEGUINDO O MODELO)

TEXTO: SALMO 136.23
“A quem se lembrou de nós em nosso abatimento, porque a sua misericórdia dura para sempre”.

INTRODUÇÃO
O verbo abater tem um significado negativo de humilhação, frustração, cansaço, Deus abate o ser humano, ou seja, Ele pesa a sua mão sobre o ser humano, mas, também deixa de abater aqueles que buscam andar conforme sua palavra. Iremos hoje trazer uma reflexão sobre este verbo para que descubramos o que é abater, o que pode nos abater e o que fazer para não se abater. Extrairemos algumas lições, expostas a partir deste assunto, tendo como base o tema delimitado.

TEMA: REFLEXÃO BASEADA NO VERBO ABATER

1. O SIGNIFICADO DA PALAVRA ABATER

Você já ficou abatido (a)? Com certeza todos nós um dia estivemos abatidos pelos nosso problemas, de outras pessoas, etc. O abatimento quando vem não escolhe cor, idade, classe social ou religião, pois todos os homens estão fadados aos abatimentos da vida e iremos examinar de maneira simples alguns significados que podemos ter para o abatimento na Bíblia

a) Abatido significa humilhado. Pv 29.23
“A soberba do homem o abaterá, mas o humilde de espírito obterá honra”.

Esta passagem está tratando sobre sobre um contraste entre soberba e humildade, sendo usado o verbo abater para significar humilhar aquele que é soberbo, que pensa mais de si do que realmente é. O trecho da Escritura diz que quem é soberbo será abatido e o humilde honrado, apresentando de maneira clara um dos significado deste verbo como sendo humilhar. Saia da soberba que ela pode te levar à queda. Um seminarista de um famoso seminário presbiteriano foi convidado para pregar em uma grande igreja Presbiteriana daquele cidade, ele subiu no púlpito orgulhoso dizendo que ia dar um show de conhecimento, mas se atrapalhou não se deu bem, no final ele ia descendo a escada do púlpito triste e cabisbaixo, o pastor da igreja disse: “Se você tivesse subido como você está descendo, você estaria descendo como você subiu”. Seja humilde, os arrogantes serão abatidos!

b) Abatido significa frustrado. Jó 5.11-12
11 para pôr os abatidos num lugar alto e para que os enlutados se alegrem da maior ventura. 12 Ele frustra as maquinações dos astutos, para que as suas mãos não possam realizar seus projetos”.

Aqui nesta passagem ele diz que Deus coloca os abatidos num lugar alto, e que ele frustra os planos maquinados pelos astutos e os impede de realizar seus projetos. Deus aqui nos traz uma outra ideia de abatido que é frustrado. Todos nós já fomos frustrados por algo que planejamos e não aconteceu. Mas, aqui Deus trata dos astutos como aquelas pessoas que fazem planos maus, sem buscar agradar a Deus, estas pessoas serão abatidas, seus planos maus serão abatidos por Deus e eles ficarão frustrados. Deus não perdeu o controle da situação, Ele muitas vezes deixa os perversos pensarem que são inatingíveis, mas chegará a hora deles prestarem contas das suas ações, então o abatimento do juízo de Deus cairá sobre eles e lhes infundirá terror.

c) Abatido significa cansado. Sl 102.23
“Ele me abateu a força no caminho e me abreviou os dias”.

Nesta passagem o salmista está declarando que Deus lhe abateu as forças, ou seja, lhe trouxe cansaço. Quando o homem pensa que foram as suas forças que lhe trouxeram a vitória, Deus retira as suas forças para eles entendam que não foi seu braço que lhe trouxe vitória, mas o braço forte do Senhor. As nossas forças não são imbatíveis, pois o único imbatível é Deus. Se você confia no braço mortal para ter segurança, você estará em maus lençóis, as Escrituras afirmam que “Se o Senhor não edificar a casa em vão vigiam os que edificam, se o Senhor não guardar a cidade em vão vigia a sentinela” (Sl 127.1). As suas forças são falíveis e podem sumir a qualquer momento, confie na força de Deus!

2. O QUE PODE NOS ABATER.

Nós vimos acima alguns significados do verbo abater que foram enumerados como: Humilhado, frustrado e cansado. nesta parte da mensagem veremos o que pode nos causar abatimento. Não iremos citar tudo que pode nos abater fisicamente ou espiritualmente, citaremos apenas três coisas que nos causam abatimento que são:

a) O pecado do orgulho nos abate. Jó 40.11
“Derrama as torrentes da tua ira e atenta para todo soberbo e abate-o”.

Deus abate o soberbo, o primeiro soberbo abatido por Deus foi o diabo que devido à soberba ter subido ao seu coração, ele perdeu o seu lugar de dignidade. O pecado dos nossos primeiros pais foi a soberba, pois criados para viver com Deus e por sugestão da serpente passaram a querer viver como Deus. Nesta passagem de provérbios apresenta a ira de Deus contra o pecado do orgulho, Deus abate o orgulhoso, pois a ruina precede a queda, aquele que vive na soberba está cavando debaixo dos seus próprios pés para sua própria queda. Fuja do pecado da soberba, ele te levará ao abatimento e a queda fatal, arrependa-se da soberba!

b) A ansiedade nos deixa abatido. Pv 12.25
“A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o alegra”.

A palavra ansiedade significa estrangulamento, sufocamento, pois a ansiedade traz falta de ar, palpitação, ela impede de você de viver as bênçãos do presente porque está preocupado com o futuro que você nem sabe como será. O texto diz que a ansiedade abate o homem, pois um homem ansioso fica triste, cabisbaixo e abatido, necessitando de uma boa palavra que levante seu ânimo. Paulo então diz que não devemos viver ansiosos por coisa alguma, mas orar a Deus e a sua paz encherá a nossa mente. Jogue fora a ansiedade, pois nada você pode fazer para mudar o futuro. Sua história já está desenhada por Deus, jogue fora a ansiedade.

c) A tristeza nos traz abatimento. Pv 15.13
“O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate”.

A tristeza chega para todas as pessoas e elas nos abatem. Um cantor secular disse que “não existe felicidade, o que existem são momentos felizes”, ou seja, para este cantor o que existe constantemente é tristeza. Mas, para o cristão não existe tristeza, o que existe são momentos tristes. Pois, da mesma forma que a tristeza nos abate, se o coração for alegre o rosto fica formoso, ou seja, fica com semblante alegre. O coração é um lugar que somente Deus pode penetrar, assim sendo, somente Ele pode alegrar o coração do homem, quando alegra traz um semblante límpido, transparente e suave. Busque a alegria de Deus e tenha o seu coração repleto de paz e o abatimento sairá de sua vida.

3. O QUE FAZER PARA NÃO SE ABATER.

Após o autor apresentar três significados do verbo abater que são: Humilhado, frustrado e cansado; após isso diz que o pecado, ansiedade e tristeza podem nos abater; a partir deste momento iremos trabalhar sobre o que fazer para não se abater, sugerimos algumas possibilidades de vencer o abatimento.

a) Para não se abater a pessoa precisa esperar confiante no Senhor. Sl 42.11
“Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu”.

O ser humano para não se abater pelas circunstâncias da vida necessita confiar em Deus, o Salmista inicia o salmo falando do desejo de voltar a estar reunido com o povo de Deus (vv.1-4), continuando ele diz que sua alma está abatida por causa dos seus inimigos (vv.6-7, 9-10), após isso ele demonstra sua esperança em Deus (v.4,8,11). Repete o mesmo refrão duas vezes, nos versículos 4 e 11, aqui, o autor está dizendo que mesmo que a alma esteja abatida e perturbada, devemos esperar confiantemente em Deus, pois Ele ainda o levantará para louvá-lo. Ele esperou em Deus e o abatimento da sua alma foi embora. Faça você a mesma coisa, espere em Deus e tudo o que te abate cairá por terra.

b) Para não se abater a pessoa precisa abandonar todo e qualquer pecado. Sl 38.3, 6
3 Não há parte sã na minha carne, por causa da tua indignação; não há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado. 6 Sinto-me encurvado e sobremodo abatido, ando de luto o dia todo”.

Davi estava abatido devido as consequências do seu pecado, inclusive, o pecado trouxe abatimento no seu corpo (v.3) e na sua mente (v.6), para sair desta situação ele deveria deixar o pecado, abandonar toda situação pecaminosa. Se sua alma está abatida, precisas verificar teu coração se não estás vivendo de modo carnal e por consequência o seu coração e sua vida fica abatida por causa do peso da mão de Deus como está escrito em outro salmo: 3 Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. 4 Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio” (Sl 32.3-4), somente depois de confessar e deixar o pecado este abatimento espiritual sai da vida da pessoa conforme o salmista afirma mais à frente: “Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado” (Sl 32.45). Abandone o pecado e retire de sobre você este abatimento espiritual que pode comprometer toda a sua vida.

c) Para não se abater a pessoa precisa viver uma vida de humildade. Ez 21.26
“Assim diz o Senhor Deus: Tira o diadema e remove a coroa; o que é já não será o mesmo; será exaltado o humilde e abatido o soberbo”.

Para escapar deste abatimento espiritual precisamos viver humildemente, pois como o orgulhoso será abatido, o humilde será exaltado, escapando deste abatimento espiritual. Deus nos convida a humildade, este texto lido nos ensina que se eu você formos humildes seremos honrados. Reflitamos se as quedas que têm nos acometido não acontecem porque temos abandonado a humildade. Seja humilde a ponto de parecer com Jesus, pois Ele foi humilhado até a morte, mas ao terceiro dia foi exaltado, nós precisamos olhar para isso e pensar que a humildade nos leva a ser exaltados pelo Senhor e honrados diante de Deus. Ainda que os homens não reconheçam de inicio, mas chegará o dia que Deus nos honrará diante deles. Sejamos humildes.

CONCLUSÃO
Vimos nesta mensagem sobre o verbo abater nas Escrituras e examinamos as lições: Primeira, Abatido significa humilhado, cansado e frustrado; Segunda, podemos ficar abatido pelo pecado do orgulho, ansiedade e tristeza; Terceira, nós evitaremos cair no abatimento confiando e esperando em Deus, abandonando o pecado e vivendo em humildade. Aplicação: Você se sente cansado, frustrado e humilhado, Jesus te oferece descanso, Ele cuida de ti, tem o melhor para você. Se você estiver em pecado abandone, confie em Deus e viva humildemente, Jesus tem vida eterna para você. Receba hoje o passaporte para a mansão celestial por meio da fé em Jesus. Você quer?

AUTOR: Pr. Veronilton Paz da Silva - IPB Zé Doca - MA

  

terça-feira, 5 de maio de 2020

REFLEXÃO BÍBLICA: NINGUEM FALA COMO JESUS

TEXTO: JOÃO 7.44-46

44 alguns dentre eles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos. 45 Voltaram, pois, os guardas à presença dos principais sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? 46 Responderam eles: Jamais alguém falou como este homem”.

 

Incialmente, queremos dizer que Jesus é incomparável, ninguém se compara a Ele. Os guardas que foram enviados como seus algozes voltaram como diz o ditado “de mãos abanando”, sem trazer Jesus. A ideia dos religiosos era que Ele fosse trazido humilhado pela sua guarda. Quando chegam lá e são perguntados: Cadê o homem? Não mandamos vocês o trazer preso? Porque não trouxeram? Os guardas deram uma resposta que ecoou nos seus ouvidos, pois aquele que tentavam desqualificar era um Ser Divino, por isso que concordamos com aqueles guardas: Jamais alguém falou como este homem”, Porque ninguém consegue falar como Jesus, nesta reflexão queremos trazer uma resposta simples e envolta em humildade, porque Jesus é maior do que tudo que sabemos sobre Ele, Vamos em frente?

 

Primeira, Somente Jesus fala com autoridade divina. Jesus é o Deus feito carne, que tornou-se um de nós, sentiu as nossas dores, morreu a nossa morte para nos conceder a vida. Porém, mesmo Ele tendo recebido uma pele humana não deixou de ser Deus, Ele tem autoridade divina pois a sua autoridade se estende na terra e no céu (Mt 28.18), se sua autoridade estende até o céu, Ele tem autoridade como Deus e como homem (Jo 17.6), as suas palavras tinham uma autoridade divina tamanha que Ele sustenta o universo pela sua palavra (Hb 1.3).

 

A sua autoridade divina é vista nas suas palavras quando Ele declara aos ventos e ao mar e estes lhe obedecem (Mc 4.35-41), ordena aos demônios e estes batem em retirada (Mc 5.1-20), com a sua palavra cura as doenças (Mc 5.1-43), e na cruz do calvário com as suas palavras nos libertou definitivamente ao proferir: “Está consumado” (Jo 19.30), as palavras de Jesus possuem uma autoridade divina, tudo que Ele fala devemos obedecer, pois Ele tem toda autoridade e nós apenas devemos lhe obedecer.

 

Quando Ele profere uma palavra, não está falando como um mero homem como pensavam os arianos, mas como Deus, sua voz é tão poderosa que quando a ouviu caiu aos seus pés como morto (Ap 1.17), Suas palavras possuem autoridade divina e estas palavras transformam o mais perdido dos pecadores, sua palavra ressuscita até um morto de quatro dias (Jo 11.39-44) para provar a sua autoridade divina até mesmo sobre a morte! Ele é Deus! Sua Palavra tem autoridade divina! Ele pode com uma palavra apenas mudar toda a sua vida e todas as circunstâncias que o fazem sofrer!

 

Segunda, Somente Jesus fala de modo libertador. Quando Jesus pregou as pessoas, trouxe liberdade para elas, quando as suas palavras estão em nós temos verdadeira liberdade, pois ao conhecemos a verdade proferida pela sua boca, esta nos liberta verdadeiramente, conforme Jesus mesmo atesta: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.32), ao ter contato com a Palavra de Jesus, elas modificam a nossa alma, nos libertam do pecado, do diabo e da carne, as palavras de Jesus trouxeram libertação para um homem perseguidor do cristianismo, sanguinário que estava odiando Jesus e os seus seguidores chamado Saulo de Tarso, tornando-o num pregador do evangelho (At 9.20), Ele transforma um desonesto e egoísta chamado Zaqueu em um homem honesto e generoso (Lc 19.8), Ele pode te libertar e te fazer ser uma pessoa transformada pelo seu poder.

 

A libertação precisa ser vista pelos que nos rodeiam, a nossa vida precisa ser uma carta aberta para que as pessoas leiam e vejam Cristo em nós (II Co 3.3), pois se a vida de Cristo não é enxergada em nós pelas pessoas, existe algo errado com a nossa fé, pois quando temos fé, esta é demonstrada através de uma vida de boas obras – obediência (Ef 2.10). Se você já foi liberto por Cristo não pode mais viver em pecado, alias, a liberdade que Ele nos deu não foi para viver na carne, mas viver no Espírito (Gl 5.16), agradando a Deus e tendo a sua vida como um testemunho vivo da graça transformadora de Jesus, vivendo para agradar a Deus em tudo. Não podemos ir além das Escrituras, nem ficar aquém do elas nos dizem, uma verdade inaudita que Deus nos revelou na sua Palavra é que Ele liberta pecadores para viver uma vida nova (II Co 5.17). Queira esta liberdade que a Palavra de Jesus traz para você!

 

Terceira, Somente Jesus tem palavras de vida eterna. Jesus estava rodeado de pessoas que diziam ser seus discípulos, pois comeram dos pães que Ele multiplicou (Jo 6.1-15), Jesus endureceu o seu discurso dizendo que o seu objetivo estava errado, pois não estavam ali por causa Dele, mas dos pães e peixes que Ele multiplicou (Jo 6.26-27), devido a este discurso muitos começaram a abandonar as fileiras de Cristo (Jo 6.66), alguém tentou interpelar Jesus para que fizesse um discurso mais agradável, pois aquele discurso era muito duro para ser suportado pelas pessoas (Jo 6.60). Jesus então chega para os doze e lhes desafia: “Porventura, quereis vós outros retirar-vos (Jo 6.67), ou seja, quem não suportar a minha verdade pode se retirar. Pedro, afoito como era, um homem entre trancos e barrancos, fraco e ao mesmo

Tempo sincero abre seus lábios e diz uma das maiores verdades da história do cristianismo, vejamos: 68 Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; 69 e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus” (Jo 6.68-69).

 

Queridos, talvez muitas vozes já se tenha feito ouvir por vocês e prometeu muitas coisas: As vozes do sexo descompromissado gritam PRAZER; as vozes do dinheiro mau adquirido gritam PODER; as vozes do egoísmo gritem FAMA, SUCESSO. Mas, uma voz suave, tranquila que ecoa no mais profundo da nossa alma e diga VIDA ETERNA SEGURA E GARANTIDA, não apenas agora, mas por toda a eternidade.  Somente Jesus tem vida eterna para dar, somente Ele pode te salvar. Somente Ele nos concede um lugar nas mansões celestiais!  Glórias a Jesus!!! Isto é que é Deus!!!

 

Concluindo, Aqueles guardar que voltaram sem levar Jesus preso, ecoaram na eternidade, e nós também queremos dizer como eles: Jamais alguém falou como este homem”. As suas palavras possuem autoridade divina, trazem libertação e vida eterna. Você já crê em Jesus, já foi liberto por Ele? Já tem certeza da sua salvação? Se sua resposta for negativa, entregu-se a Cristo ainda hoje, agora e receberás Dele a certeza de Vida eterna (Salvação). Você quer?

 

Autor: Pr. Veronilton Paz da Silva


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Verdades sobre a Oração – Reflexão trazida no culto de oração Na Igreja Presbiteriana de Zé Doca - MA


Texto: Mateus 7.7-12

Para começo de Conversa, explicitamos que a oração é primordial para a vida cristã, ter intimidade com Deus envolve necessariamente uma vida de oração, não podemos deixar de buscar a Deus no quarto secreto da oração, no recôndito da presença de Deus. Jesus no sermão do monte também nos ensinou sobre este tema necessário e maravilhoso. Algumas lições que podemos aprender com o Mestre Jesus, são:

Primeira, o porquê de orar: É uma ordem de Deus. Jesus dá ordens concernentes a oração como “pedi”, “batei”, “buscai” (v.7). Quem não ora é um cristão rebelde e desobediente, não tem prazer na obediência, não agrada a Deus e vive como se Deus não existisse ou que não fosse alguém digno da sua obediência. Oração é obediência ao Deus soberano, governador do universo.

Segunda, a forma de orar: Com perseverança. Jesus disse nesta parte devemos orar insistindo, podemos observar isso quando relata: “Pedi e dar-se-vos-á, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á” (v.7), ou seja, peça até Ele responder, busque e não pare até que o encontre, bata e insista até que a porta se abra para você. Persevere, não esmoreça na oração, Ele vai se levantar em seu favor. Como diz Rev. Jeremias Pereira: “Clame até que os céus se abram sobre você”. Não pare, não desista.

Terceira, Os resultados da oração: A Resposta de Deus. Jesus vai dizer que “todo o que pede recebe, o que busca encontra e a quem bate, abrir-se-lhe-á”, porque Deus é Pai de todos os que recebem a Cristo (Jo 1.12), se nós como pais terrenos e falíveis buscamos dar coisas boas aos nossos filhos, como no exemplo citado, se nos pedirem pão não lhe daremos pedra, se pedir peixe, não lhe daremos uma cobra (vv.9-11), pelo contrário, nós como pais, buscamos dar o melhor para os nossos filhos, porém, muitas vezes precisamos dizer sim, não ou espere porque buscamos dar algo que vai lhe fazer bem e não mal, Deus não é diferente, Ele irá dizer sim, não ou espere dentro da sua vontade porque sabe o que é melhor para nós.

Quarta, A responsabilidade da oração na igreja: Orar uns pelos outros. Jesus termina esta seção sobre oração tratando da nossa responsabilidade como igreja de termos uma mutualidade de oração, isso pode ser examinado quando diz: “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, fazei também a eles (v.12). Embora este versículo seja muitas vezes usado para tratar sobre causa e efeito, dizendo que se você fizer o bem ao próximo vai colher o bem, porém, este verso está dentro de um contexto sobre oração, entendemos então que ele trata de oração mutua, uns devem orar pelos outros.


Concluindo, pedimos que você reflita como está sua vida de oração. Você e eu precisamos levar a oração a sério, a Palavra de Deus diz que devemos buscar o conhecimento de Deus, saber sobre Ele, ter a boa teologia (Reformada), mas não podemos esquecer de buscar o seu poder pela oração, o conhecimento se adquire na Bíblia, nos livros confiáveis; porém, conhecimento sem estar banhado pelo Espírito não nos ajudará, mas quando juntamos o conhecimento ao poder advindo de uma vida constante de oração veremos Deus fazer grandes coisas. Queira Deus que dos céus desça sobre nós um poderoso reavivamento espiritual neste momento em Nome de Jesus.

Autor: Veronilton Paz da Silva – Pastor Presbiteriano; Missionário Plantador de Igreja na Cidade de Zé Doca – MA. Email: Cristaoreformado@gmail.com

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Como uma Esposa de Pastor pode Auxiliar seu Marido no Ministério?

A esposa de pastor é, como qualquer outra esposa, uma auxiliadora. Ela não é uma pastora e nem foi vocacionada para o ministério pastoral, mas é alguém com a missão de cooperar com seu marido no desempenho do serviço sagrado para o qual ele foi designado. Essa tarefa não é apenas nobre, mas também repleta de dificuldades.
O conceito bíblico de “auxiliadora” (ē·zěr) se aplica “àquela que complementa o seu marido”. O termo foi primeiramente usado nas Escrituras para descrever a função da mulher, criada por Deus e apresentada ao homem (Gn 2.18). Na verdade, a palavra em seu contexto bíblico se refere a uma “companhia indispensável”. Assim como o Senhor Deus é revelado nas Escrituras como Aquele que ajuda (ē·zěr) quem nele espera (cf. Sl 33.20), a mulher reflete os atributos divinos no auxílio prestado ao seu marido e nessa função ela glorifica o Criador. Assim como a esposa de um médico deve ajudá-lo no desempenho de sua função e a esposa do pedreiro deve auxiliá-lo no exercício dos talentos que Deus lhe concedeu, a esposa do pastor é responsável diante de Deus por amparar seu marido no exercício fiel do ministério de cuidar das almas que lhe foram confiadas.
Sem o auxílio de uma esposa piedosa e dedicada, o pastor não consegue desempenhar corretamente o seu trabalho. Por exemplo, como ele poderá cumprir as exigências bíblicas de 1Timóteo 3 se sua esposa não o ajudar? Ou seja, como poderá ser “hospitaleiro” e “governar bem a própria casa” se ela não contribuir? Muitos ministros fracassam exatamente no relacionamento conjugal. Ou seja, são derrotados no contexto doméstico. Para se evitar isso, a participação ativa da esposa auxiliando o marido nesse trabalho é fundamental.
A questão, porém, é: como ela pode fazer isso? Sendo uma esposa amorosa, o seu desejo será cuidar do marido e encorajá-lo na dedicação dele em prol do avanço do Reino. Mas qual é, de fato, a participação dela nesse processo? Como ela pode ajudar diretamente no ministério do cônjuge?
Primeiramente, reconhecendo a liderança que ele exerce sobre o rebanho e não interferindo e nem tentando realizar as tarefas para as quais ele foi vocacionado por Deus, treinado em um seminário, ordenado por um presbitério e designado pelo conselho da igreja local para desempenhar. Ainda que dinâmica e talentosa, a esposa do pastor deve evitar desempenhar funções que pertencem ao marido e que não são próprias dela. A participação eficiente da auxiliadora do ministro é extremamente valiosa, mas a esposa deve ser sábia para não desmerecer a liderança dele através de contínuas interferências feitas com o intento de “melhorar” o trabalho apresentado.
Em segundo lugar, assumindo o compromisso de intencionalmente crescer em algumas áreas vitais para aqueles que se encontram envolvidos no ministério do pastoreio. Procuro relacionar abaixo algumas dessas áreas nas quais o elemento-chave será a intencionalidade, ou seja, a deliberada e consciente postura da esposa se aperfeiçoar e progredir.

  1. O amadurecimento na comunhão pessoal com Cristo
No ministério pastoral, devemos sempre lembrar que Deus está mais interessado no que ele está realizando em nós do que através de nós. Não há nada mais importante que a esposa do pastor possa fazer pelo ministério do seu marido do que zelar pelo seu próprio crescimento espiritual, sua própria intimidade com Jesus. Sem um relacionamento pessoal com Cristo, todo o ativismo cristão se torna apenas uma moldura sem a pintura para preenchê-la. O resultado final será religiosidade, não conformidade à imagem de Cristo (Rm 8.29). A esposa do pastor que não cresce em sua piedade certamente será de pouco auxílio ao seu marido no ministério do pastoreio de almas. Portanto, se ela quiser ser auxiliadora idônea do seu esposo, deve zelar pelo seu tempo de comunhão com Cristo, sua meditação na Palavra e prática da oração constante. Ela precisa intencionalmente procurar crescer nesse relacionamento com o Redentor.

  1. A progressão na apreciação dos privilégios inclusos no ministério pastoral
As dificuldades associadas ao ministério pastoral são facilmente notadas pelos que estão envolvidos nesse trabalho. Não é fácil nem agradável para a família do pastor estar sempre em uma posição de “peixe no aquário”, a saber, como os que são observados e julgados pelos demais membros da igreja. Também, não é agradável conviver com as contínuas ausências do marido e pai que precisa estar disponível a atender todas as outras famílias na igreja, menos a família dele. Todavia, há bênçãos nesse trabalho e é necessário que a esposa do pastor aprenda a discernir esses benefícios. Os privilégios de participar da obra divina na transformação de vidas, no consolo do coração aflito e na edificação de muitos deveriam encher o coração de gratidão de toda pessoa envolvida no ministério pastoral. Além do mais, há o carinho e o cuidado de muitas ovelhas com a família do pastor que fazem com que as lutas sejam amenizadas. O fato é que contentamento é uma virtude na qual todos precisamos crescer e se a esposa do pastor assume o compromisso intencional de caminhar em tal direção, isso será um grande auxílio para o marido dela.

  1. O crescimento em seu relacionamento conjugal
Poucas coisas roubam mais o ânimo e energia do pastor do que a falta de intimidade com sua esposa. Quando as dificuldades que nos sobrevêm estão em uma esfera mais distante, elas são suportáveis. Mas se aquilo que rouba nosso ânimo tem origem em uma esfera de relacionamento íntimo, o abatimento é certo. Quando os relacionamentos na própria família estão fragmentados, é extremamente doloroso e desanimador exercer o ministério pastoral, aconselhar casais, instruir famílias e expor a Palavra de Deus ao rebanho. Por isso, o casal que está envolvido no ministério pastoral deve deliberadamente assumir o compromisso de crescer em intimidade no relacionamento conjugal. Embora esse comprometimento deva ser mútuo, a esposa necessita zelar por sua parte nesse processo. Quando o sábio de Provérbios afirma que “a mulher sábia edifica a sua casa” (Pv 14.1), ele exalta o poder da influência feminina.

  1. O aumento do seu amor pela igreja
Nenhum marido amoroso gosta de trabalhar em um ambiente no qual não é apreciado por sua esposa. As opiniões dela são importantes para ele e isso afeta diretamente a atitude dele em relação à atividade realizada e, consequentemente, na produtividade dele. No caso do pastor, isso não é diferente. Se os comentários de sua esposa em relação à igreja são apenas negativos, logo ele perderá a alegria em relação ao ministério desempenhado. Quando a esposa do ministro frequentemente lhe apresenta observações negativas e até depreciativas daqueles que estão sob a responsabilidade pastoral dele, é praticamente impossível imaginar que a opinião do marido não seja influenciada pelos comentários dela. Nesse sentido, é importante que essa mesma esposa busque desenvolver seu amor pela igreja, para que mesmo quando ela observar as falhas grosseiras de muitos crentes, ela os ame como irmãos em Cristo que foram comprados pelo sangue do Cordeiro. Além do mais, ao comentar sobre os erros de algumas dessas ovelhas deficientes, que ela o faça como alguém que as ama ao invés de odiá-los. Essa pequena atitude faz enorme diferença para o coração do marido-pastor.

  1. O desenvolvimento em sua missão como encorajadora
Uma das implicações do termo bíblico “auxiliadora” diz respeito à tarefa de encorajar o marido na prática do que é justo e conveniente. No ministério pastoral, geralmente o ministro recebe inúmeras críticas (sermão muito longo, erros gramaticais, inabilidade administrativa, falta de habilidade relacional, favoritismo e assim por diante). Às vezes parece que todos sabem o que o pastor deveria fazer, menos ele! Por isso, é importante que aquela que se encontra ao seu lado aprenda a encorajá-lo a perseverar na retidão. Isso não significa bajulação, mas a afirmação amorosa vinda de alguém cuja opinião é singular para o ministro. Algumas esposas de pastores têm falhado nesse sentido e acabam ampliando os discursos humilhantes e desdenhosos acerca do trabalho do marido. Logo, o progresso nessa área é mais do que benéfico; é necessário.

É interessante observar como algumas esposas de pastor se sentem, às vezes, desqualificadas por não saberem como ajudar seu marido no ministério pastoral. Há aquelas que, no afã de fazê-lo, acabam assumindo responsabilidades e atividades que não lhes pertencem e que outros deveriam desempenhar. Todavia, nenhuma outra pessoa poderia realizar os cinco itens relacionados acima além da auxiliadora do ministro e nenhum desses tópicos exige esforço sobre-humano. Logo, se você é esposa de pastor e realmente deseja ser uma auxiliadora para o seu marido, que tal assumir intencionalmente os compromissos mencionados? Certamente ele a agradecerá e o Senhor será glorificado com sua atitude.
Como uma Esposa de Pastor pode Auxiliar seu Marido no Ministério?
Valdeci Santos

A esposa de pastor é, como qualquer outra esposa, uma auxiliadora. Ela não é uma pastora e nem foi vocacionada para o ministério pastoral, mas é alguém com a missão de cooperar com seu marido no desempenho do serviço sagrado para o qual ele foi designado. Essa tarefa não é apenas nobre, mas também repleta de dificuldades.
O conceito bíblico de “auxiliadora” (ē·zěr) se aplica “àquela que complementa o seu marido”. O termo foi primeiramente usado nas Escrituras para descrever a função da mulher, criada por Deus e apresentada ao homem (Gn 2.18). Na verdade, a palavra em seu contexto bíblico se refere a uma “companhia indispensável”. Assim como o Senhor Deus é revelado nas Escrituras como Aquele que ajuda (ē·zěr) quem nele espera (cf. Sl 33.20), a mulher reflete os atributos divinos no auxílio prestado ao seu marido e nessa função ela glorifica o Criador. Assim como a esposa de um médico deve ajudá-lo no desempenho de sua função e a esposa do pedreiro deve auxiliá-lo no exercício dos talentos que Deus lhe concedeu, a esposa do pastor é responsável diante de Deus por amparar seu marido no exercício fiel do ministério de cuidar das almas que lhe foram confiadas.
Sem o auxílio de uma esposa piedosa e dedicada, o pastor não consegue desempenhar corretamente o seu trabalho. Por exemplo, como ele poderá cumprir as exigências bíblicas de 1Timóteo 3 se sua esposa não o ajudar? Ou seja, como poderá ser “hospitaleiro” e “governar bem a própria casa” se ela não contribuir? Muitos ministros fracassam exatamente no relacionamento conjugal. Ou seja, são derrotados no contexto doméstico. Para se evitar isso, a participação ativa da esposa auxiliando o marido nesse trabalho é fundamental.
A questão, porém, é: como ela pode fazer isso? Sendo uma esposa amorosa, o seu desejo será cuidar do marido e encorajá-lo na dedicação dele em prol do avanço do Reino. Mas qual é, de fato, a participação dela nesse processo? Como ela pode ajudar diretamente no ministério do cônjuge?
Primeiramente, reconhecendo a liderança que ele exerce sobre o rebanho e não interferindo e nem tentando realizar as tarefas para as quais ele foi vocacionado por Deus, treinado em um seminário, ordenado por um presbitério e designado pelo conselho da igreja local para desempenhar. Ainda que dinâmica e talentosa, a esposa do pastor deve evitar desempenhar funções que pertencem ao marido e que não são próprias dela. A participação eficiente da auxiliadora do ministro é extremamente valiosa, mas a esposa deve ser sábia para não desmerecer a liderança dele através de contínuas interferências feitas com o intento de “melhorar” o trabalho apresentado.
Em segundo lugar, assumindo o compromisso de intencionalmente crescer em algumas áreas vitais para aqueles que se encontram envolvidos no ministério do pastoreio. Procuro relacionar abaixo algumas dessas áreas nas quais o elemento-chave será a intencionalidade, ou seja, a deliberada e consciente postura da esposa se aperfeiçoar e progredir.

  1. O amadurecimento na comunhão pessoal com Cristo
No ministério pastoral, devemos sempre lembrar que Deus está mais interessado no que ele está realizando em nós do que através de nós. Não há nada mais importante que a esposa do pastor possa fazer pelo ministério do seu marido do que zelar pelo seu próprio crescimento espiritual, sua própria intimidade com Jesus. Sem um relacionamento pessoal com Cristo, todo o ativismo cristão se torna apenas uma moldura sem a pintura para preenchê-la. O resultado final será religiosidade, não conformidade à imagem de Cristo (Rm 8.29). A esposa do pastor que não cresce em sua piedade certamente será de pouco auxílio ao seu marido no ministério do pastoreio de almas. Portanto, se ela quiser ser auxiliadora idônea do seu esposo, deve zelar pelo seu tempo de comunhão com Cristo, sua meditação na Palavra e prática da oração constante. Ela precisa intencionalmente procurar crescer nesse relacionamento com o Redentor.

  1. A progressão na apreciação dos privilégios inclusos no ministério pastoral
As dificuldades associadas ao ministério pastoral são facilmente notadas pelos que estão envolvidos nesse trabalho. Não é fácil nem agradável para a família do pastor estar sempre em uma posição de “peixe no aquário”, a saber, como os que são observados e julgados pelos demais membros da igreja. Também, não é agradável conviver com as contínuas ausências do marido e pai que precisa estar disponível a atender todas as outras famílias na igreja, menos a família dele. Todavia, há bênçãos nesse trabalho e é necessário que a esposa do pastor aprenda a discernir esses benefícios. Os privilégios de participar da obra divina na transformação de vidas, no consolo do coração aflito e na edificação de muitos deveriam encher o coração de gratidão de toda pessoa envolvida no ministério pastoral. Além do mais, há o carinho e o cuidado de muitas ovelhas com a família do pastor que fazem com que as lutas sejam amenizadas. O fato é que contentamento é uma virtude na qual todos precisamos crescer e se a esposa do pastor assume o compromisso intencional de caminhar em tal direção, isso será um grande auxílio para o marido dela.

  1. O crescimento em seu relacionamento conjugal
Poucas coisas roubam mais o ânimo e energia do pastor do que a falta de intimidade com sua esposa. Quando as dificuldades que nos sobrevêm estão em uma esfera mais distante, elas são suportáveis. Mas se aquilo que rouba nosso ânimo tem origem em uma esfera de relacionamento íntimo, o abatimento é certo. Quando os relacionamentos na própria família estão fragmentados, é extremamente doloroso e desanimador exercer o ministério pastoral, aconselhar casais, instruir famílias e expor a Palavra de Deus ao rebanho. Por isso, o casal que está envolvido no ministério pastoral deve deliberadamente assumir o compromisso de crescer em intimidade no relacionamento conjugal. Embora esse comprometimento deva ser mútuo, a esposa necessita zelar por sua parte nesse processo. Quando o sábio de Provérbios afirma que “a mulher sábia edifica a sua casa” (Pv 14.1), ele exalta o poder da influência feminina.

  1. O aumento do seu amor pela igreja
Nenhum marido amoroso gosta de trabalhar em um ambiente no qual não é apreciado por sua esposa. As opiniões dela são importantes para ele e isso afeta diretamente a atitude dele em relação à atividade realizada e, consequentemente, na produtividade dele. No caso do pastor, isso não é diferente. Se os comentários de sua esposa em relação à igreja são apenas negativos, logo ele perderá a alegria em relação ao ministério desempenhado. Quando a esposa do ministro frequentemente lhe apresenta observações negativas e até depreciativas daqueles que estão sob a responsabilidade pastoral dele, é praticamente impossível imaginar que a opinião do marido não seja influenciada pelos comentários dela. Nesse sentido, é importante que essa mesma esposa busque desenvolver seu amor pela igreja, para que mesmo quando ela observar as falhas grosseiras de muitos crentes, ela os ame como irmãos em Cristo que foram comprados pelo sangue do Cordeiro. Além do mais, ao comentar sobre os erros de algumas dessas ovelhas deficientes, que ela o faça como alguém que as ama ao invés de odiá-los. Essa pequena atitude faz enorme diferença para o coração do marido-pastor.

  1. O desenvolvimento em sua missão como encorajadora
Uma das implicações do termo bíblico “auxiliadora” diz respeito à tarefa de encorajar o marido na prática do que é justo e conveniente. No ministério pastoral, geralmente o ministro recebe inúmeras críticas (sermão muito longo, erros gramaticais, inabilidade administrativa, falta de habilidade relacional, favoritismo e assim por diante). Às vezes parece que todos sabem o que o pastor deveria fazer, menos ele! Por isso, é importante que aquela que se encontra ao seu lado aprenda a encorajá-lo a perseverar na retidão. Isso não significa bajulação, mas a afirmação amorosa vinda de alguém cuja opinião é singular para o ministro. Algumas esposas de pastores têm falhado nesse sentido e acabam ampliando os discursos humilhantes e desdenhosos acerca do trabalho do marido. Logo, o progresso nessa área é mais do que benéfico; é necessário.

É interessante observar como algumas esposas de pastor se sentem, às vezes, desqualificadas por não saberem como ajudar seu marido no ministério pastoral. Há aquelas que, no afã de fazê-lo, acabam assumindo responsabilidades e atividades que não lhes pertencem e que outros deveriam desempenhar. Todavia, nenhuma outra pessoa poderia realizar os cinco itens relacionados acima além da auxiliadora do ministro e nenhum desses tópicos exige esforço sobre-humano. Logo, se você é esposa de pastor e realmente deseja ser uma auxiliadora para o seu marido, que tal assumir intencionalmente os compromissos mencionados? Certamente ele a agradecerá e o Senhor será glorificado com sua atitude.

Valdeci Santos


segunda-feira, 25 de março de 2019

Graça e Paz!
Lembramos que a exclusão da ETSS de Guarulhos foi devido ao falecimento do seu mentor Profº Rev. Magdiel Anselmo, que oferecia graduação por preços bem baixos, mas aprouve ao Deus Soberano recolher seu servo à glória. Nossas condolências à toda a família!

REFLEXÃO: JESUS, A PORTA PARA O CÉU

  JESUS, A PORTA PARA O CÉU INTRODUZINDO , observamos que Jesus vai nos dizer que Ele é a única maneira do homem se achegar ao céu, vejamos:...